Na rua num momento que de baixo te enxerguei em cima, vi que não eras o suficiente pra segurar tua cabeça de pé. Existem momentos franzinos onde se aceita um lugar pela descoberta de uma lógica semelhante mas bem refinada. Aqui se localiza num esquema onde de si para si, na visão que se tem do outro, reconhece-se onde está e qual é o lugar onde quer chegar. Porém, alguns. entregues ao que é barato compreendem erroneamente que o pouco que fizeram é muito, confusão que se estabelece numa evidência de facilidade porém em relação a algo que é barato, isto é, que está ao alcance até dos que não se prontificam a encontrar ai o minimo de identificação, o minimo do porque. Casos onde se faz sem fazer, o que é desvendado pela frase popular: ir na onda. Aqui o olhar não tem precisão e persevera pela insuficiência de um reconhecimento do aquilo em si, ademais por uma introdução invasiva de um objeto estranho ao ser.
Chamarei de vicio aquilo que me trás finalidade, mas é estranho a mim. O objetivo sem sentido. O que não permite que haja uma diferença, já que estou enlaçado com algo que propriamente não é, fugaz e indolor. Inclassificável, impensável. Isso é o que permite com que haja distinções entre homens e escravizados, sendo os primeiros aqueles que vivenciam suas próprias ações, e os outros os que reproduzem a si mesmos, cópia, como na máquina de xerox onde se imprime um texto já formulado numa página em branco, há um efeito de transposição de uma mesma coisa num coletivo geral, que se diferencia na negação ou aprovação do que vem.
Não cumprir consigo é reconhecer no que vem, no outro, que há algo bom. Este algo bom é aquilo que balizo com o mal que aqui está mais próximo e preponderante. O respeito é a permissão para a resolução de um conflito para algum sentido, aqui a criação de uma autenticidade a partir de uma escolha e de uma não-escolha. Porém, não totalmente, já que ainda apresentando resquícios de um ódio que nas relações hierárquicas é a idolatria.