De tua boca expelindo fezes confusas
Esperando o dia em que poderá ser tomada pelos braços daquele que te submete a nada
Olhos moribundos, mortos, pregados
Anseia, agonizado, por partes que não são tuas
Chora, pobre resto de lixo, lágrimas desesperadas por tua falta de razão
Perdido em ideias alheias, te parece suficiente
Comendo dos restos pelo chão, as vísceras de tua dita amada
Que fedendo por dinheiro
Abre o orifício na calada da noite,
único ideal, consumado pelo divino,
Para tuas peles, tua sujeira, teu esquecimento.
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