Eu sofro desse problema, é um problema de falta de conseguir-juntar-as-duas-coisas, ai o ritmo sempre fica básico e a letra repetitiva e cansativa...
Minha mãe disse que ficou ótimo, provavelmente devo acreditar.. mas ela diz que será dificilmente aceito por qualquer um que não entenda, que hoje em dia é diferente .-. Enfim..
Ai vai um pedaço daquilo que é meu para aqueles que quiserem:
Quão grande é esse lugar.. repleto de estradas, portas, só
não vejo saídas. Prédios e casas de concreto criadas, pensadas, montadas, peças
de sua razão
barrando espaços que nunca pude enxergar, pedaços de nós que
insistem em calcular
Quantos somos nós, cabeças de gado que não foram contadas..
deixa pra lá
Passos e passos de alguém, de quem? Eu não sei.
Cabeças confortadas por sons distintos, vindos do teu além,
de mais ninguém... interpretada é tua palavra, mas por quem?, mas por quem?
Roubados, sequestrados.. desde o nascimento não fomos
encontrados. NÃO
Eu poderia parar de sonhar agora , por um instante deixar
tudo pra lá.. não te machucar
Me falou que sente a minha falta, eu voltarei.. eu voltarei com
outros nomes, outras palavras.
Tudo ou nada, bem ou mau, palavras prometem sobre o nada
E que as serpentes não nos prendam aqui, nos deixem seguir..
Segure-se nos pedaços de céu que criei pra você.. não irá
cair.
As cores pintadas pelos meus olhos , estão espalhadas por ai
Tente mover as partes de mim que são tuas.. e eu entenderei,
eu tentarei.
Universos formados em existências incertas.. quero um lugar,
me deixe ficar.
Me deixará entrar? Me deixará entrar?
Minhas pernas me chamam pra muitos lares... por que me chama
de teu? São tantos os ventos, são tantas as formas de amar.. Não me peça pra
morrer aqui na praia.. se não consigo nem vislumbrar as sereias, as sereias do
mais profundo maaar, os sentidos que não consigo encontrar
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