Envio mensagens pra mim mesmo sobre aquilo que consigo observar.
Tendo condensar tudo em algumas rimas, justificar meus sentimentos, condensar meus momentos.
Alguns que eu não queria esquecer, alguns que eu queria entender...
Ontem, dia 14, foi um dia em que escrevi.
Algumas coisas podem fazer sentido um dia.. ou talvez nunca.
Andando pelas ruas que sempre ando, sempre encontro algo pra falar.
Tantos olhos...
Lá vai:
Entregado a minhas ideias, submetido ao cheiro das rosas...
Mas não queria ferir-me em teus espinhos
Guardar em um copo de vidro
ao lado de meus livros.
Teu sorriso, esqueci, é teu
Pois á mim foi concebido a habilidade de apreciar
mas não a de não temer o perigo
Conhecidos agora somos
Segure-me com força e diga
Amanheceu e já esquecemos
Agora estamos distantes
Poder, querer, viver, estar e ter a razão
Julgar toda aquela escuridão
Agonizando com os pés presos a lama
Desesperado, arrebatado, massa de pura angustia
Grito teu nome, anseio por mais uma gota
daquilo que me faz querer continuar
As reticências de tuas palavras tão doces
Quais chegam á meu ouvido sujo do mundo
Decepção vinda de mentiras que eu mesmo inventei
Apaguei em teus olhos
Guardado em memórias
Lembranças do passado, do passado, do passado, do passado, do passado.
Por favor, não sorria.
Desista da tua vida e viva a minha
Uma corrida, AAAAAAAH!
Uma corrida.
Quando posso parar?
Já chega de vomitar
Na escuridão nenhuma alma DURA pode resistir as sombras de um passado real que não diz o futuro,
apenas indica o caminho de cima do muro
O tempo passa
é a nossa raça
percepção que nos mostra a única visão que é nossa
No amargo jogamos açúcar
Não é me é confortável, já se tornou descartável
RESPOSTA ERRADA
mas é a melhor forma pra ficar calada
Remoendo, mastigando, vidas tortas, sem olhar no espelho, quebrado, limpo, quadrado, sujo, embaçado, teu!
Quente é o fogo que queima minha expressão antes de ser uma tentativa de dizer qualquer coisa, que não é aquilo que você escuta
A lenha são teus olhos escondidos, esquecidos, mortos, furados.
A simplicidade de estar em algum lugar
Lugar algum
Estatuas de pedra
O mesmo negro céu que de manhã foi azul
A lua que sempre esteve mas nunca foi a mesma
Os vidros que seguram tuas passagens já não se quebram mais
Invisível não soma mais lugar em teu próprio espaço
COM MEDO DE MACHUCAR, COM MEDO DE FICAR, COM MEDO DE IR EMBORA
Estatuas de pedra.
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