True Moon

True Moon
Everyshit has it darkside

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

O Nome que escapa. A realidade x A sensibilidade

Bora testar, bora tentar capturar
numa praga de noite que passa e leva
numa levada rápida que arrasta a cevada, o espigão e toda folha qualquer
ladrão que seja o culpado, ladrão que seja o retrato falado
recortado e recordado
no futuro abstrato, quando tentar lembrar de mim
quando esquecido usar as melhores referências
quando mastigar jornal e vomitar algumas letras
apressado as junto em uma só, apressado corroa-as antes que tornem-se pó
e ai sejas de novo esquecido
Bora de novo, força galera, bora tentar capturar!
mais pokemon vai encontrar, do que qualquer lugar estranho e quieto longe do lar
onde vai olhar desconfiando e num repuxado, que arranca pele e catarro, que ricocheteia o sino e a sola do ralo: - Crêndios pai, deus me livre!

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Hierarquia respeito prisão

    Na rua num momento que de baixo te enxerguei em cima, vi que não eras o suficiente pra segurar tua cabeça de pé. Existem momentos franzinos onde se aceita um lugar pela descoberta de uma lógica semelhante mas bem refinada. Aqui se localiza num esquema onde de si para si, na visão que se tem do outro, reconhece-se onde está e qual é o lugar onde quer chegar. Porém, alguns. entregues ao que é barato compreendem erroneamente que o pouco que fizeram é muito, confusão que se estabelece numa evidência de facilidade porém em relação a algo que é barato, isto é, que está ao alcance até dos que não se prontificam a encontrar ai o minimo de identificação, o minimo do porque. Casos onde se faz sem fazer, o que é desvendado pela frase popular: ir na onda. Aqui o olhar não tem precisão e persevera pela insuficiência de um reconhecimento do aquilo em si, ademais por uma introdução invasiva de um objeto estranho ao ser.

    Chamarei de vicio aquilo que me trás finalidade, mas é estranho a mim. O objetivo sem sentido. O que não permite que haja uma diferença, já que estou enlaçado com algo que propriamente não é, fugaz e indolor. Inclassificável, impensável. Isso é o que permite com que haja distinções entre homens e escravizados, sendo os primeiros aqueles que vivenciam suas próprias ações, e os outros os que reproduzem a si mesmos, cópia, como na máquina de xerox onde se imprime um texto já formulado numa página em branco, há um efeito de transposição de uma mesma coisa num coletivo geral, que se diferencia na negação ou aprovação do que vem.

    Não cumprir consigo é reconhecer no que vem, no outro, que há algo bom. Este algo bom é aquilo que balizo com o mal que aqui está mais próximo e preponderante. O respeito é a permissão para a resolução de um conflito para algum sentido, aqui a criação de uma autenticidade a partir de uma escolha e de uma não-escolha. Porém, não totalmente, já que ainda apresentando resquícios de um ódio que nas relações hierárquicas é a idolatria.

domingo, 23 de agosto de 2015

Ta certo! - por eu mesmo.

E ai galera, como cês tão?
to bem também hehe
aqui eu de novo... não pra saturar nem pra ser amiguinho, mas pra compartilhar uma ideia!
Descrições sobre a música e a letra junto com o vídeo, praqueles que não entendem português hahahaha
Obrigado xD

terça-feira, 28 de julho de 2015

Poemas Infantis

O ESQUILO

Estrelinha é o nome de um esquilo.
Ele gosta de mastigar castanhas.
Como seus dentes são fortes!
Estrelinha esconde alimentos para o inverno.
Outro dia ele achou um espelho.
Ficou muito espantado quando viu sua cara no espelho.
Estrelinha gosta de escutar o canto dos pássaros.


Minha interpretação:

Ele era forte, mas provava isso só para os outros, mastigando exageradamente a castanha.
Guarda-se temeroso do inverno, escondido assustou-se de ver a face "forte" no espelho, que já havia esquecido.
Brilhava Estrelinha... longe, porém o brilho de uma estrela na escuridão do céu.
Gostava de ouvir os pássaros, os moradores do vento. Que voam acima da terra, que libertaram-se das amarras, que voam longe do inverno e já não o temem. Que cantam a beleza da vida, enquanto ele escuta o momento, medroso. O momento agora mas de uma outra espécie.


sexta-feira, 24 de julho de 2015

dia branco




Passaram dias de sol
Agora a luz branca trás
Verdadeiramente aos olhos
O enfisema de nosso respirar
O horizonte se acalma e olha no espelho.


















quarta-feira, 24 de junho de 2015

Melado e Batatas

Over The Garden Wall

Só é preciso um pouco de melado com batatas.

As vezes nos tornamos gorilas para conquistar aquilo que prometemos de coração

Mas uma boa música resolve toda a questão

Grandes ombros pesam nossas costas

Quando apenas a inocência de uma criança, que sonha com o mundo melhor por nenhuma resposta, canta a melodia de nossas magoas, sem querer, reabrindo nossos corações da cegueira.

sábado, 21 de março de 2015

dor no dente

Dor no dente. Qualquer coisa que eu faça alivia, mas não resolve. A resolução é o controle, esse controle é a ideia sobre dor e os acidentes suas causas. 
Evita-la resolveria... mas a dor não é resolução ela é dor. 
O doer enraizado na gengiva dói. Doer amargo e dali onde sei, onde a dor tem uma casa, e pelo que escrevo.
coisas que penso no ônibus
ô mania de transformar tudo em palavra...

segunda-feira, 16 de março de 2015

pra que tanta curva

Desperdício é o passo depois da ideia primeira, desperdício é a envergadura moral, desperdício é buscar, buscar, buscar o eterno amor que já tem inicio aqui donde dele sei. O caminho indireto para aquilo que nunca vou poder capturar, ter de novo a sensação desse sublime intraduzível, é um caminho prolongado de insatisfações e desespero. O prazer de objeto corpóreo, torna fixa e distante a linha que o caracteriza ideal, o interior de uma vida eterna, que em pranto acaba tão cedo. Deus é o culpado pelo pouco tempo que a vida do homem tem para tornar real este sonho, sonho de sexo, fome e sede.

Me cobre de poeira a carreta esferográfica, mas, ademais, sou no pó. Eles, os homens da corrida e do estável exuberante, retumbam no patamar escolhido de um absoluto orgulho bestial babando, com tal bravura cercando palavras de realidade, transportando-se projeções de si sobre as esferas da angustia, e do simplesmente nada inobjetivável.

Céu nominado, que sinônimo és tu, retardado, sobre a exigente excelência de um bem pensar de olho cruzado. Quis saber por onde começas, e onde no inicio já havia eu pobre acabado, do corpo vertiginoso, das pernas dormentes, na gravidade em terra calado.

Que tecido inexorável carrega uma certeza afirmada, gaguejando entre as vírgulas e lacunas de um bem supremo que, na curva do vento, no pobre alimento, a solidão mesquinha de meu pequeno quarto, realiza entre os pequenos desejos, movimento espiritual de um querer de só sede, depois do umedecer e a secura, a pura contemplação de nada.

O tremor que soa frio carrega meu silêncio, sou eu prisioneiro de um primeiro passo sem nome. Angustia.

Com que bravura castiga o sofrimento guardado e aguardado, sem nome e de vidro, qual assombra em realidade o covarde, este que sente como se fosse a forma de um sábio, por tornar da chuva um algo.
Um tanto de coragem menos um pouco de covardia, a fórmula do pensamento.


O caos é o vicio que permite a vida.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

preguiça feliz

É engraçado como minha preguiça é uma arte. Nela sinto mais que no estado do esforço lógico. Começo pensar que todo sentimento é real, se fizer parte de nós por dentro.

Civilização dum sistema almejado, um amor cristalizado. Que insiste na dor manifestada pelo anterior incapaz e sonhar ainda que finito. De criar ainda que no que não é matéria.

O controle e a coragem. É o não medo de pisar no escuro, por uma certeza evaporada, e a estratégia inerente da percepção planetária, que ai torna fixa e neuronal os movimentos, e os para onde.

Cresci querendo estar lá. Cresci querendo ganhar, aprendi a querer ser lembrado... Tempos perdidos em derrotas. Quem pendura um troféu da derrota na sala, no quarto, na cara. Sofrer é tristeza e loucura. A vida é longa e para ser vivida com intensidade e fragrância, mas porque o nome de tudo tem que ser felicidade? O sulco da fruta amarga que vibra densa de desgosto, talvez seja na periferia a unica realidade, pois é tendencia do rico ganância levar para ele toda a identidade, todo o mundo. Até as pedras.

Não compartilho dessa tua refeição que intoxica e mata gente na escuridão da inconsciência mórbida de um corpo cadáver e apedrejado por si mesmo na tristeza irrelevante e causa de nossa culpa
Mas talvez o cata clisma seja resultado da pedra preciosa que deixamos de lado, ou que retiramos como um todo pra deixar guardado.



domingo, 1 de fevereiro de 2015

Não desejo sim

Pela minha solidão eu amo. Estou sozinho por estarmos separados.

A luz dos postes correm como a falência de minha alma.
Meu objetivo é sorrir... e carregar com atenção no peito minhas escolhas. Mas minhas escolhas tão pouco absolutas quanto minha condição humana

O otimismo que não questiona o final, é o mesmo que ignora as possibilidades. Quais são as nuances assustadoras que podem me roubar a felicidade num só instante, como o princípio, como a infância.
E não só a felicidade que compra, mas a perspectiva que a primavera carrega consigo, no vento de seus aromas.

Talvez a figura que agora se estabelece moldurando minha consciência sonha em justificar a tristeza inevitável que me corrói o animo. Sou, no fundo, e com pouca propriedade afirmo, a questão que lhe torna amante e a mim um pensador.

Como se a vida estivesse entre o espaço do limite e o espaço da morte... Num tempo de gasto de energia, de limite da minha intenção, da cristalização da vontade, da expansão criativa. O grito da garganta, as moléculas em frenesi e calor, o colapso supernova. O vulcânico e a chama bruxuleando, e a mão da arma do destino incinerando, campos e campos de uma agricultura em fogo.

Escuto as vozes por ai. Nada prometo, nada obrigo. Espero assim não conhecer alguém, mas estar feliz ao teu lado.
Não sou de nada, não ofereço. Mas se me pedes, conversaremos sobre o que é nosso. Meus amigos são minha vida e meu silêncio.

Quero ser um artista,
transpiro arte e no espaço dedilho as constelações sublimes dos meus sonhos
mas se quiser falar de nós, sente-se aqui no chão do meu lado e falaremos de qualquer coisa.

Talvez se eu fosse um magnânimo lutador os olhos da beleza perfeita olhassem pra mim com sede
A beleza perfeita que é uma comida bem mastigada. Uma realidade bem estipulada, que luta pra apagar a si mesma, e as tristezas de saber de si como um nada.

O tristeza linda que é a saudade de você.
Solidão insegura que me faz ressuscitar transmutados monstros antigos pois o futuro enegrece oprimido em meu horizonte rarefeito, dissolvendo, do inerte não sentir, da falta de vontade de amar.

Mas que amor tão ilustre que insiste e exige todo o meu folego. Quieto confortado, pela lucidez de qualquer consciência, mesmo que me custe ti e a esperança, que da abrigo ao leproso, prefiro ser peregrino à mentira do bobo eterno feliz.

Não roubo teu espaço
cão desesperado da vida conquista
não te roubo nada
Só me deixe um pequeno de lugar
pra poder sorrir quando eu estiver sorrindo