É engraçado como minha preguiça é uma arte. Nela sinto mais que no estado do esforço lógico. Começo pensar que todo sentimento é real, se fizer parte de nós por dentro.
Civilização dum sistema almejado, um amor cristalizado. Que insiste na dor manifestada pelo anterior incapaz e sonhar ainda que finito. De criar ainda que no que não é matéria.
O controle e a coragem. É o não medo de pisar no escuro, por uma certeza evaporada, e a estratégia inerente da percepção planetária, que ai torna fixa e neuronal os movimentos, e os para onde.
Cresci querendo estar lá. Cresci querendo ganhar, aprendi a querer ser lembrado... Tempos perdidos em derrotas. Quem pendura um troféu da derrota na sala, no quarto, na cara. Sofrer é tristeza e loucura. A vida é longa e para ser vivida com intensidade e fragrância, mas porque o nome de tudo tem que ser felicidade? O sulco da fruta amarga que vibra densa de desgosto, talvez seja na periferia a unica realidade, pois é tendencia do rico ganância levar para ele toda a identidade, todo o mundo. Até as pedras.
Não compartilho dessa tua refeição que intoxica e mata gente na escuridão da inconsciência mórbida de um corpo cadáver e apedrejado por si mesmo na tristeza irrelevante e causa de nossa culpa
Mas talvez o cata clisma seja resultado da pedra preciosa que deixamos de lado, ou que retiramos como um todo pra deixar guardado.
True Moon

Everyshit has it darkside
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
domingo, 1 de fevereiro de 2015
Não desejo sim
Pela minha solidão eu amo. Estou sozinho por estarmos separados.
A luz dos postes correm como a falência de minha alma.
Meu objetivo é sorrir... e carregar com atenção no peito minhas escolhas. Mas minhas escolhas tão pouco absolutas quanto minha condição humana
O otimismo que não questiona o final, é o mesmo que ignora as possibilidades. Quais são as nuances assustadoras que podem me roubar a felicidade num só instante, como o princípio, como a infância.
E não só a felicidade que compra, mas a perspectiva que a primavera carrega consigo, no vento de seus aromas.
Talvez a figura que agora se estabelece moldurando minha consciência sonha em justificar a tristeza inevitável que me corrói o animo. Sou, no fundo, e com pouca propriedade afirmo, a questão que lhe torna amante e a mim um pensador.
Como se a vida estivesse entre o espaço do limite e o espaço da morte... Num tempo de gasto de energia, de limite da minha intenção, da cristalização da vontade, da expansão criativa. O grito da garganta, as moléculas em frenesi e calor, o colapso supernova. O vulcânico e a chama bruxuleando, e a mão da arma do destino incinerando, campos e campos de uma agricultura em fogo.
Escuto as vozes por ai. Nada prometo, nada obrigo. Espero assim não conhecer alguém, mas estar feliz ao teu lado.
Não sou de nada, não ofereço. Mas se me pedes, conversaremos sobre o que é nosso. Meus amigos são minha vida e meu silêncio.
Quero ser um artista,
transpiro arte e no espaço dedilho as constelações sublimes dos meus sonhos
mas se quiser falar de nós, sente-se aqui no chão do meu lado e falaremos de qualquer coisa.
Talvez se eu fosse um magnânimo lutador os olhos da beleza perfeita olhassem pra mim com sede
A beleza perfeita que é uma comida
bem mastigada. Uma realidade bem estipulada, que luta pra apagar a si mesma, e as tristezas de saber de si como um nada.
O tristeza linda que é a saudade de você.
Solidão insegura que me faz ressuscitar transmutados monstros antigos pois o futuro enegrece oprimido em meu horizonte rarefeito, dissolvendo, do inerte não sentir, da falta de vontade de amar.
Mas que amor tão ilustre que insiste e exige todo o meu folego. Quieto confortado, pela lucidez de qualquer consciência, mesmo que me custe ti e a esperança, que da abrigo ao leproso, prefiro ser peregrino à mentira do bobo eterno feliz.
Não roubo teu espaço
cão desesperado da vida conquista
não te roubo nada
Só me deixe um pequeno de lugar
pra poder sorrir quando eu estiver sorrindo
A luz dos postes correm como a falência de minha alma.
Meu objetivo é sorrir... e carregar com atenção no peito minhas escolhas. Mas minhas escolhas tão pouco absolutas quanto minha condição humana
O otimismo que não questiona o final, é o mesmo que ignora as possibilidades. Quais são as nuances assustadoras que podem me roubar a felicidade num só instante, como o princípio, como a infância.
E não só a felicidade que compra, mas a perspectiva que a primavera carrega consigo, no vento de seus aromas.
Talvez a figura que agora se estabelece moldurando minha consciência sonha em justificar a tristeza inevitável que me corrói o animo. Sou, no fundo, e com pouca propriedade afirmo, a questão que lhe torna amante e a mim um pensador.
Como se a vida estivesse entre o espaço do limite e o espaço da morte... Num tempo de gasto de energia, de limite da minha intenção, da cristalização da vontade, da expansão criativa. O grito da garganta, as moléculas em frenesi e calor, o colapso supernova. O vulcânico e a chama bruxuleando, e a mão da arma do destino incinerando, campos e campos de uma agricultura em fogo.
Escuto as vozes por ai. Nada prometo, nada obrigo. Espero assim não conhecer alguém, mas estar feliz ao teu lado.
Não sou de nada, não ofereço. Mas se me pedes, conversaremos sobre o que é nosso. Meus amigos são minha vida e meu silêncio.
Quero ser um artista,
transpiro arte e no espaço dedilho as constelações sublimes dos meus sonhos
mas se quiser falar de nós, sente-se aqui no chão do meu lado e falaremos de qualquer coisa.
Talvez se eu fosse um magnânimo lutador os olhos da beleza perfeita olhassem pra mim com sede
A beleza perfeita que é uma comida

O tristeza linda que é a saudade de você.
Solidão insegura que me faz ressuscitar transmutados monstros antigos pois o futuro enegrece oprimido em meu horizonte rarefeito, dissolvendo, do inerte não sentir, da falta de vontade de amar.
Mas que amor tão ilustre que insiste e exige todo o meu folego. Quieto confortado, pela lucidez de qualquer consciência, mesmo que me custe ti e a esperança, que da abrigo ao leproso, prefiro ser peregrino à mentira do bobo eterno feliz.
Não roubo teu espaço
cão desesperado da vida conquista
não te roubo nada
Só me deixe um pequeno de lugar
pra poder sorrir quando eu estiver sorrindo
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