Imagine
que assim eu usei tudo aquilo lá pra mim, imagine que só deu nó e o rapaz
queria que você sentisse dó, então eu digo que só que bom, que bom, que bom,
como diz você: uma carinha feliz querendo te conhecer. Parece que a evidencia
pouca disso que falo pra mim mesmo me torna um otário. Não resta culpa se não
aquela coitada, que viciada, não pode deixar de mostrar que seus mamilos
endurecerão a qualquer toque, que suas pernas não tem maior serventia e valor
do que dar pra qualquer um. E se eu falei que você não me respeitou, se te
falei que você pra mim não foi a melhor escolha, então não pense que minha
ausência será alguma coisa pra você, porque, indiferente, o que eu disse foi por
mim, pelas feridas que há em mim. Entendo muito bem a lógica de quem se faz de refém, é pra não
enfrentar o maior dos perigos. Que medo maior então seria violado, atravessado,
ultrapassado, quando eu fosse descoberto por mim no meio do não-permitido.
Assim estaria só um pouco libertado, dessa lógica que exige sempre a boa
educação, sempre antes de falar o que se passa: um com licença e um arquivo
formal, para enviar e aguardar em silêncio se fosse assinado por quem espero. E
você que aqui na cidade pequena, ainda acha que, mesmo com tanto dilema,
encontraria resposta cordial o suficiente para teu andar, teu respirar até – te
pergunto quantas vezes já andou do chão gelado no pé? - teus lascivos desejos serão alguma coisa, teu insaciável
prazer por comprar, o que intensifica na falta de cada dia - da vida mais ao contrário do ideal feliz-, significará um grande quadro pintado com todas as cores em
algum lugar. Obras estas de quem poderia, vish oxalá bruxaria, recriar mundos ou até, quem sabe, atravessar paredes. Vish, meu deus! Loucura!
Pobre país e vida simpática.
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