True Moon

True Moon
Everyshit has it darkside

domingo, 18 de setembro de 2016

silencio, tempo vazio, sexo, amor, sentido

Não entendo quando está em silêncio
Entendo que estou com você esmo quando nada se escuta... dentro de mim.
Então eu aguardo, mesmo quando sei que isso significa apenas não dar um próximo passo
Espero um tal momento ideal perdido no espaço da minha mente

Quando é que a verdade incomodativa vai me revelar isso que é tão simples mas que eu nego?
Espero que essas precipitações furiosas revelem-se com o tempo desmotivadas, assim como acontece sempre quando reflito e lembro de estar dentro de você

Não há norte pro amor,
Não o que entender, nem modo certo de acontecer
Os pensamentos são delírios, juízos contraditórios
Sem sugestão, sem precipitação, o que nos resta nesse inferno?

Uma casa gelada, uns pensamentos e nada de novo
Um som de carros no asfalto
A umidade do ar, o fim do domingo
Nada importante pra fazer, nada que valha a pena
Matar alguns neurônios num livro, um livro com uma história tão diferente de tudo, uma história que nem que eu queira vou lembrar de ter vivido

Nessas paredes sem nexo da minha consciência
Nesse quarto o mundo está escrito nas paredes
Eu respeito nada, eu respiro esses componentes químicos
Mostarda e um pão seco, não tenho interesse em aprender porra nenhuma.

Minha vontade está na fonte
Prefiro amar, prefiro penetrar, prefiro teus olhos
O resto é o que? São coisas no mais idiotas e que nem deveriam ser mencionadas
Da pra resumir minha vida num lance entre paixão e momento em busca de paixão
Quando me falta cigarro dou um tempo pra procurar a essência no dormir, da pra dormir tão bem, da pra encontrar hypnos - mas logo lhe taco o foda-se, quero ser hipnotizado por afrodite de todos os templos, gostaria que esses eletrodomésticos fossem feitos de rosas

Gostaria de te deflorar agora
Teu cheiro
Quero sentir teu cheiro
Quero me alimentar do teu gosto, quero o gosto da tua boca

Mas essas coisas daqui tem cheiro de lama, de alumínio, essas coisas não tem cheiro de nada, e nada é a palavra delas, que se reserva à essas coisas sem sentido, como no silêncio diário que guarda o que o coração queria dizer e esconde nas máscaras da falsidade uma simpatia que ninguém sabe de onde vem, ou para quem...

Agora só queria comer você

Nenhum comentário:

Postar um comentário