olhe pra isso que te digo
s ã o l e t r a s q u e
s e d e s c o n e c t a d a s
d e i x a m d e f a z e r s e n t i d o
e se eu vier a perder o poder de dizer
ficaria pra sempre perdido no escuro
o que é vida?
não quero te fazer parte disso que penso
pois é dolorosa a visão além da visão
mas haveria eu de ser o que se não apenas isso,
de que forma eu poderia lhe falar?
não tem outro jeito de ser, apenas sou
você insiste em se alimentar do meu vazio
que não é alimento pra alma escondida
não sou metade de um,
o que me aguarda é meu
o que espero é meu
representações da forma que move por mim
Silhuetas contra o sol
que erradia luminância
perspectiva universal
a vida que brota em meus olhos
que nunca vi a face mas sei do nome
já disse pra ir embora muitas vezes
esse é meu lar
onde estou, não como se pudesse escolher,
mas escolha, mas o meu lugar
contra a realidade sou eu
pisando sobre o solo plaino da terra esburacada
repleta e vazia
vou guardar enquanto houver lembrança
True Moon

Everyshit has it darkside
sexta-feira, 14 de março de 2014
quinta-feira, 13 de março de 2014
Sobre ontem e o agora
Lembro da foto empoeirada das manhãs passadas
onde não havia nada
apenas eu e a estrada
Tempo que passa e a vontade de gritar
as vozes da alma
contrariada pelo estar agora
Fixo na ideia não tão certa
mas se muito diferente
longe do amor
longe do lugar onde queria estar
os sonhos acumulados que vejo de longe em faces desfocadas
sobre um altar
a grama sob meus pés que sinto me tocar
úmida da chuva que vem à minha face conversar
na surdina, sou sombra sob prédios em uma rua asfaltada
levando às mãos os sonhos sem igual
mas quando escuto outras vozes sozinhas e iguais
tudo tão normal
e não sei qual
não sei eu
sorriso marca registrada de felicidade
da alvorada
da aurora
que iluminada se tornou a própria bondade
do que sofre e não encontra a resposta
que repousa junto à dúvida em nenhum lugar
meu olhar
que desvia-me
não sei de minha forma
enquanto enxergo vida alheia
em bosques verdes da vida silenciosa a pulsar
a consciência repartida do que vive e ressoa da partida
como o reflexo do piscar
filtra toda a sujeira
e contra o fogo bate o ar
intensifica a vida fria a vontade de sonhar
sobre algum lugar semelhante o mesmo céu
de nuvens diferentes
que nunca saberei de que perspectiva realmente devo olhar pra ouvir tua voz
distante
dentro da vida antes da morte
em algum lugar
em tempo gravado na memória
a história criada pelo ser da mudança
mas que no final de toda a concordância
apenas lembrança
quinta-feira, 6 de março de 2014
Coisas de hoje
E por todo o universo ecoa a mesma palavra
sobre o momento agora aproveitado
o escape para o conforto
toda a alma errante deixou de ser para, por um instante, acreditar
dissolver
sem nada realizar
Alma disciplinada na arte de ansiar
sofrimento determinado pelo não sucesso
cicla e cicla, se escondendo sob a sombra,
toda a vida, que assim deveria ser
existir é ser possível, agora!
chora, em desespero clama,
da garganta o som da voz que geme e apaga
a desacordada mente entorpecida pelo vício
reflexo no espelho, não percebido, apenas visto
não refletido
com caminho já certo, enquanto todo o mais não tem sentido
Tenta o mais um homem abrir o zippo com o indicador e o polegar
pressiona sem sucesso, já com a mão dolorida, resolve deixar pra lá..
mas seria realmente digno se conseguisse
seria legal!
Pensariam assim aqueles que o vissem
Esses observadores por todo o lugar
observar o que é, e aquilo que foi deixa de ter sido
Juízes que disputando contra todos por reconhecimento,
e contra si mesmos, contra o vazio, pelo direito individual
que se apaga na neblina irresoluta
desconexa
de uma mente fixa e cega
Ser deixa de ser pelo ter
Observam os bisbilhoteiros de outrora o véu que envolve o mundo
colorido transforma o extremo bem em qualquer um desejado
Grande quantidade de viventes, pouca quantidade de pensamentos.
Nada escapa tanto do igual
na multidão, o isolado, apenas esse é diferente
Se, a realidade forjada exprime o poder, que controla sua composição, através da beleza
Serei o belo e dominarei toda a consciência
Consciência que apaga é feia, e enquanto viva, como extremo bem, pende à beleza
Não pensas como pensas, pensas como deveria pensar
Quão bom é você onde a maldade é bondade?
Reduz-se então à um malfeitor, à ralé, não digno!
E seja honesto! Honesto consigo mesmo,
você mesmo, constructo social
honesto com o deus que te criou
É alvo agora de toda a bajulação
dos infortunados recebe os parabéns cabisbaixos
longe de todos
tornou-se o ideal
deixou de ser humano
Como é que o dono do poder, de todo o existente, distante da fraqueza, endeusado, como é que se sente?
Uma mente reduzida à um grande quebra-cabeças ideológico
de todas as necessidades
distante do que nunca teve a oportunidade de ser
Não há respostas para a mente lógica contra qualquer paradoxo
pois esses são divinos, do perfeito
não da reduzida ordem
Encontra-se em todo o lugar...
Ondas e ondas do que diz ser, mas não é! São coisas, são fora!
Enxerga, tateia, escuta, tem, mas não é!
Ciclo do querer.
Quando quer é porque quer, e não alguma coisa
Necessária beleza, quem a tem, tem o poder
Necessária força, que ma tem, tem o poder
Poder mantenedor da estrutura
aquele que não se move não vai à lugar algum
aquele que não fala nunca disse...
E quem é que vai lembrar daquele que nunca falou? Não há necessidade
por ali não há suprir, não existe saber para encontrar, nem pensamento pra flexionar,
não dessa forma...
Não sou representação
Não sou palavra
Não sou movimento
Sou existência
Infinita possibilidade
Não qualquer coisa, pois ambas são palavras,
pronome, substantivo
não vida.
Lá num lugar
onde não há pensar
quem pensaria sobre a espada contra o peito mortal?
apenas aquele que sofre
Corro contra a montanha ingrime
e sei que não há meios de subir
corpo da carne em evolução
já fui desabilitado de algo que hoje não sou
da crença, homem vazio
da segurança, onde é que estou?
mas pra qual lugar?
e se...
e se...
O primeiro dos homens foi um covarde.
sobre o momento agora aproveitado
o escape para o conforto
toda a alma errante deixou de ser para, por um instante, acreditar
dissolver
sem nada realizar
Alma disciplinada na arte de ansiar
sofrimento determinado pelo não sucesso
cicla e cicla, se escondendo sob a sombra,
toda a vida, que assim deveria ser
existir é ser possível, agora!
chora, em desespero clama,
da garganta o som da voz que geme e apaga
a desacordada mente entorpecida pelo vício
reflexo no espelho, não percebido, apenas visto
não refletido
com caminho já certo, enquanto todo o mais não tem sentido
Tenta o mais um homem abrir o zippo com o indicador e o polegar
pressiona sem sucesso, já com a mão dolorida, resolve deixar pra lá..
mas seria realmente digno se conseguisse
seria legal!
Pensariam assim aqueles que o vissem
Esses observadores por todo o lugar
observar o que é, e aquilo que foi deixa de ter sido
Juízes que disputando contra todos por reconhecimento,
e contra si mesmos, contra o vazio, pelo direito individual
que se apaga na neblina irresoluta
desconexa
de uma mente fixa e cega
Ser deixa de ser pelo ter
Observam os bisbilhoteiros de outrora o véu que envolve o mundo
colorido transforma o extremo bem em qualquer um desejado
Grande quantidade de viventes, pouca quantidade de pensamentos.
Nada escapa tanto do igual
na multidão, o isolado, apenas esse é diferente
Se, a realidade forjada exprime o poder, que controla sua composição, através da beleza
Serei o belo e dominarei toda a consciência
Consciência que apaga é feia, e enquanto viva, como extremo bem, pende à beleza
Não pensas como pensas, pensas como deveria pensar
Quão bom é você onde a maldade é bondade?
Reduz-se então à um malfeitor, à ralé, não digno!
E seja honesto! Honesto consigo mesmo,
você mesmo, constructo social
honesto com o deus que te criou
É alvo agora de toda a bajulação
dos infortunados recebe os parabéns cabisbaixos
longe de todos
tornou-se o ideal
deixou de ser humano
Como é que o dono do poder, de todo o existente, distante da fraqueza, endeusado, como é que se sente?
Uma mente reduzida à um grande quebra-cabeças ideológico
de todas as necessidades
distante do que nunca teve a oportunidade de ser
Não há respostas para a mente lógica contra qualquer paradoxo
pois esses são divinos, do perfeito
não da reduzida ordem
Encontra-se em todo o lugar...
Ondas e ondas do que diz ser, mas não é! São coisas, são fora!
Enxerga, tateia, escuta, tem, mas não é!
Ciclo do querer.
Quando quer é porque quer, e não alguma coisa
Necessária beleza, quem a tem, tem o poder
Necessária força, que ma tem, tem o poder
Poder mantenedor da estrutura
aquele que não se move não vai à lugar algum
aquele que não fala nunca disse...
E quem é que vai lembrar daquele que nunca falou? Não há necessidade
por ali não há suprir, não existe saber para encontrar, nem pensamento pra flexionar,
não dessa forma...
Não sou representação
Não sou palavra
Não sou movimento
Sou existência
Infinita possibilidade
Não qualquer coisa, pois ambas são palavras,
pronome, substantivo
não vida.
Lá num lugar
onde não há pensar
quem pensaria sobre a espada contra o peito mortal?
apenas aquele que sofre
Corro contra a montanha ingrime
e sei que não há meios de subir
corpo da carne em evolução
já fui desabilitado de algo que hoje não sou
da crença, homem vazio
da segurança, onde é que estou?
mas pra qual lugar?
e se...
e se...
O primeiro dos homens foi um covarde.
terça-feira, 4 de março de 2014
Construção
Construção :
Existem coisas que marcam a alma pra sempre,
Coisas que mudam a maneira de sentir sobre as pessoas, de pensar sobre, sobre alguém em especial ...
Isso é engraçado, porque enquanto sou vivo, sou possibilidade de qualquer coisa.. mas mesmo assim, meio que travado nesses princípios, somos alguma coisa
Observando eu entendi que toda a personalidade é formada em marcas, essas coisas que tem valores positivos ou negativos, o que julga o valor é uma marca anterior, e anterior esta ainda outra, esses principios são a casca do ser..
Incógnito esta o principio de tudo, que pensamento julgou a existência, sobre sua própria perspectiva, esse sem marca nenhuma, escolheu o que ver, mesmo sem saber o que era ver, mesmo sem ver exatamente...
Ser é ser a construção..
ou ser é qualidade energética, energia pensante que é o solo onde se constrói?
sábado, 1 de março de 2014
Saber
declarar a própria ignorância...
se ter coragem é ter coragem de atingir aquilo que é necessário, que as vezes é nublado por medo, ter coragem é ter bondade.. bondade para com nós mesmos em relação a nossos anseios, os sonhos.
O maior dos medos é o de não saber
ser insolido
ser insuficiente para si mesmo
temer o não saber é declarar que não se sabe, pois ninguém teme aquilo que não existe.. o que existe aqui é o não saber
logo, se declarar ignorante é ter coragem de dizer que ainda não sei.. mas que posso vir a saber.
Mesmo quando se trata o saber, saber algo não tem nada a ver com a verdade
saber é como se firmar sobre pedras num pântano.. esse pântano são as incertezas.. a verdade não se encontra nele.. e o saber é uma suposição segura, uma opção de caminho, daquele que emergiu do caos, o pântano, e estabilizou um caminho. Poderia esse caminho ser sobre as árvores, mas a estrutura enquanto se manifestando formou-se doutra maneira, de tal forma que talvez a árvore nunca tenha sido uma opção.
A problemática é que aquele que esta seguro demais no seu pedregulho sabe tanto dele que perde a capacidade de perceber a árvore, já que o saber é uma estrutura, no inicio simples, vinda de um pensamento básico, mas quando complexada torna-se poder além do que é. Os criadores, projetores e desenvolvedores do saber inicial não vislumbravam a sua complexidade, complexidade que toma forma com o passar do tempo.
Um saber é então deixado de ser parte do homem para ser construído fora dele, torna-se um complexo de vários pensamentos, é poderoso, é digno agora de muito tempo posterior para ser compreendido, seu valor é superestimado. Pois é esse mesmo o concretismo que mantém a estrutura, os pilares que sustentam o teto que é a maneira de pensar do homem racional/sentimental. A partir desse saber, endeusado, tudo se baseia, lembrando que ele é a fuga de uma consciência primitiva, uma consciência sem estar consciente, para uma consciência agora consciente do que deve estar consciente, do que é necessário estar consciente, do que precisa ser consciente.
De tal forma que o primeiro hábito, que é a primeira repetição de uma experiencia não falha, de resposta completa, do externo para com o homem, tornar-se habito excluindo assim as outras possibilidades sem antes determinar o valor de todas essas.
Num oceano de possibilidades de existência, somos ciclo, somos repetição, a consciência é baseada no saber, na estrutura estipulada pelo homem da vida, a consciência é um sintoma.
se ter coragem é ter coragem de atingir aquilo que é necessário, que as vezes é nublado por medo, ter coragem é ter bondade.. bondade para com nós mesmos em relação a nossos anseios, os sonhos.
O maior dos medos é o de não saber
ser insolido
ser insuficiente para si mesmo
temer o não saber é declarar que não se sabe, pois ninguém teme aquilo que não existe.. o que existe aqui é o não saber
logo, se declarar ignorante é ter coragem de dizer que ainda não sei.. mas que posso vir a saber.
Mesmo quando se trata o saber, saber algo não tem nada a ver com a verdade
saber é como se firmar sobre pedras num pântano.. esse pântano são as incertezas.. a verdade não se encontra nele.. e o saber é uma suposição segura, uma opção de caminho, daquele que emergiu do caos, o pântano, e estabilizou um caminho. Poderia esse caminho ser sobre as árvores, mas a estrutura enquanto se manifestando formou-se doutra maneira, de tal forma que talvez a árvore nunca tenha sido uma opção.
A problemática é que aquele que esta seguro demais no seu pedregulho sabe tanto dele que perde a capacidade de perceber a árvore, já que o saber é uma estrutura, no inicio simples, vinda de um pensamento básico, mas quando complexada torna-se poder além do que é. Os criadores, projetores e desenvolvedores do saber inicial não vislumbravam a sua complexidade, complexidade que toma forma com o passar do tempo.
Um saber é então deixado de ser parte do homem para ser construído fora dele, torna-se um complexo de vários pensamentos, é poderoso, é digno agora de muito tempo posterior para ser compreendido, seu valor é superestimado. Pois é esse mesmo o concretismo que mantém a estrutura, os pilares que sustentam o teto que é a maneira de pensar do homem racional/sentimental. A partir desse saber, endeusado, tudo se baseia, lembrando que ele é a fuga de uma consciência primitiva, uma consciência sem estar consciente, para uma consciência agora consciente do que deve estar consciente, do que é necessário estar consciente, do que precisa ser consciente.
De tal forma que o primeiro hábito, que é a primeira repetição de uma experiencia não falha, de resposta completa, do externo para com o homem, tornar-se habito excluindo assim as outras possibilidades sem antes determinar o valor de todas essas.
Num oceano de possibilidades de existência, somos ciclo, somos repetição, a consciência é baseada no saber, na estrutura estipulada pelo homem da vida, a consciência é um sintoma.
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