olhe pra isso que te digo
s ã o l e t r a s q u e
s e d e s c o n e c t a d a s
d e i x a m d e f a z e r s e n t i d o
e se eu vier a perder o poder de dizer
ficaria pra sempre perdido no escuro
o que é vida?
não quero te fazer parte disso que penso
pois é dolorosa a visão além da visão
mas haveria eu de ser o que se não apenas isso,
de que forma eu poderia lhe falar?
não tem outro jeito de ser, apenas sou
você insiste em se alimentar do meu vazio
que não é alimento pra alma escondida
não sou metade de um,
o que me aguarda é meu
o que espero é meu
representações da forma que move por mim
Silhuetas contra o sol
que erradia luminância
perspectiva universal
a vida que brota em meus olhos
que nunca vi a face mas sei do nome
já disse pra ir embora muitas vezes
esse é meu lar
onde estou, não como se pudesse escolher,
mas escolha, mas o meu lugar
contra a realidade sou eu
pisando sobre o solo plaino da terra esburacada
repleta e vazia
vou guardar enquanto houver lembrança
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