True Moon

True Moon
Everyshit has it darkside

domingo, 25 de maio de 2014

Infinito

Noite negra
que de cima da pedra plana
adiante da pilastra roída
mato, capim, ratazana
num pequeno pântano
no canto da terra vermelha

Um mendigo, amigo
da voz antes do sabido
Residente da palavra pouca
pois não há nome para o substrato do amar

No tijolo
da obra antissimétrica
cada espaço é uma tremida

enquanto embala junto do pendulo
ecoando a proximidade do fim da vida

Na luz
tem condição e qualidade de luz
Na luz
a luz
e só

No silêncio o grito de todos
do pó ao pó
com a morte todos os planos

Restam migalhas
concomitante esperança
para nossos erros

Se personal, sou objeto
e preconceito

não digo mais nada!
nada enquanto é tudo
aos convidados, aos conhecidos
no passado, sob a terra

nome só resta eu, e sobre mim chamem eles...

No escuro as velas significam nosso amor
tátil pela capacidade

apático, desamor, que não viu
mas não tem nome

calem a boca do mais um que não desistiu!
pela febre que corrói
pelo medo do esquecido
da transformação

Mas que falta do nunca tive..
egoísmo meu tornar teu corpo meu abrigo
minha energia em teus contos
minha casa em tua cova
que abriga no gosto da boca o infinito que me apaga

um abraço do coração distribui a alma sobre a pele

Escravo

zumbia deambulante

como da vida
construo a minha, tua, nossa, casa
na terra de nós
semeando nossos filhos
passos certos enquanto escuro
se esclarecido virá a ser
se não é até agora
é porque nunca foi ainda

em tempos de guerra
venha a paz
em tempos de paz
o marasmo clama a agitação dos corpos
nossos corpos
assim como nós, os de nossos pais

Nenhum comentário:

Postar um comentário