Moe protestando sobre o novo envolvimento do Bart, é um menino de origem oriental, de uma religião não tão comum. Moe diz que ele pode ser um problema, pode estar envolvido em algo maior, numa manipulação em massa, algo desse estirpe. Homer por sua vez responde: "Eu não concordo com você, a não ser que eu assista algum programa fictício que demonstre tua ideia!". Moe liga a tv e ta passando um filme sobre uma conspiração religiosa, homer ficar perplexo, encuba um estigma para o novo amigo, que o havia impressionado com elogios anteriormente, agora tudo isso cai por terra, e o novo - qual estava sendo encarado como simpatia e boa índole, mas não pelo que é(quero dizer não apenas o qualitativo positivo, mas também o negativo ), o novo neste caso se adaptou ao costumeiro (homer) para tornar-se próximo, aceito. (o bart havia feito isso com a mãe do pequeno amigo, provavelmente, devido a forma de educação que o personagem apresenta, o novo amigo utilizou-se das experiencias de Bart para tentar obter exito com Homer)
A impressão sobre o novo amigo da água do vinho se torna negativa, a interpretação se torna, parece ser nociva, incabível.
O diferente sempre é um estranho, um exótico. O ego sempre cria no tempo uma disposição premeditada do que pode vir a acontecer, por ser sempre a sua impressão sobre o mundo, aquilo que é quebrado demais, desconstruído demais, não se encaixa, se torna um furo, um buraco na estrada. O medo desse não entendimento, vem pela incapacidade de dar um passo adiante no desconhecido, o desconhecido é sempre possibilidade, e esta pode ser a morte! De imediato o diferente toma a forma do sujeito que o interpreta, e um grande rótulo o esmaga e o caracteriza, pra mais ou pra menos, nunca escapa de vagabundo ou genial. Tais extremos são próprios de um sistema reduzido de consciência, um sistema que trabalha com estereótipos, que planifica a existência, que retira sua expansão e a joga numa folha de roteiro, tal sistema gera perguntas do tipo: "Por que não alcanço a felicidade?" ou "Tempo é dinheiro"... Como se a felicidade fosse um ponto fixo num segundo plano, esta é sempre a negação do que parece ser a tristeza, o normal é parado, é inerte, deve ser então tristeza, e a felicidade significada como o extremo do "sentir-se bem" tem de ser verdade absoluta, caminho certo, sorriso eterno, isso não é real meus chapas! somos orgânicos, o alheio é que permite o movimento, na eternidade não há nada, só um ponto fixo de tudo ao mesmo tempo... a negatividade pura que permite o pensar. Não existe, a não ser num sistema de vida que proporciona aos viventes conceitos reducionistas e fixados SEMPRE no exterior a felicidade, o pensamento direcionado no que não tenho esquece da reflexão, e da tentativa de encontrar a felicidade, que é falta minha! naquilo que eu sou!
O afastamento de mim, uma felicidade no que esta fora, proporciona um não conhecimento de si, se não conheço a mim o que é que sei de você?Ou é, ou não é! Caixas fechadas conhecidas como estereótipos pra facilitar, e dar um jeito também na incapacidade de um juízo sobre o mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário