True Moon

True Moon
Everyshit has it darkside

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

O que será que esqueci?

O que será que esqueci? Será que eu esqueci pra não lembrar? Lembrar seria ter de algo suportar?
O que não é deixou de ser, com a intenção subjetiva de tornar, e assim polir e deixar, o rememorável como único bom e sentido de vida (?
Então, pra que lembrar? Se for assim, se deixou de ser, como posso saber?
Será que eu esqueci? Pergunta, questão. De quem está em dívida, de quem tem um ainda à fazer.
O quem exposto aqui em palavras presentes, que de nenhuma forma confundem-se com as tuas, mesmo ditas num mesmo agora...
Bela é a leitura, que envia para tu, onde o você reconhece, com um tempinho de nós, este eu...

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Coisas que escrevi quando pensei que sou retardado.

Imagine que assim eu usei tudo aquilo lá pra mim, imagine que só deu nó e o rapaz queria que você sentisse dó, então eu digo que só que bom, que bom, que bom, como diz você: uma carinha feliz querendo te conhecer. Parece que a evidencia pouca disso que falo pra mim mesmo me torna um otário. Não resta culpa se não aquela coitada, que viciada, não pode deixar de mostrar que seus mamilos endurecerão a qualquer toque, que suas pernas não tem maior serventia e valor do que dar pra qualquer um. E se eu falei que você não me respeitou, se te falei que você pra mim não foi a melhor escolha, então não pense que minha ausência será alguma coisa pra você, porque, indiferente, o que eu disse foi por mim, pelas feridas que há em mim. Entendo muito bem a  lógica de quem se faz de refém, é pra não enfrentar o maior dos perigos. Que medo maior então seria violado, atravessado, ultrapassado, quando eu fosse descoberto por mim no meio do não-permitido. Assim estaria só um pouco libertado, dessa lógica que exige sempre a boa educação, sempre antes de falar o que se passa: um com licença e um arquivo formal, para enviar e aguardar em silêncio se fosse assinado por quem espero. E você que aqui na cidade pequena, ainda acha que, mesmo com tanto dilema, encontraria resposta cordial o suficiente para teu andar, teu respirar até – te pergunto quantas vezes já andou do chão gelado no pé? -  teus lascivos desejos serão alguma coisa, teu insaciável prazer por comprar, o que intensifica na falta de cada dia - da vida mais ao contrário do ideal feliz-,  significará um grande quadro pintado com todas as cores em algum lugar. Obras estas de quem poderia, vish oxalá bruxaria, recriar mundos ou até, quem sabe, atravessar paredes. Vish, meu deus! Loucura!
Pobre país e vida simpática. 

domingo, 10 de janeiro de 2016

Quem você pensa que é?

Mas sabe o que me doeu o coração?!

Hei você, quem você pensa que é?
Teu nome por acaso é Pelé?
Pra falar comigo desse jeito..
Ou será, o efeito do que foi usado depois das 4 horas
Que te faz esquecer e apenas lembrar do que quer, daquilo que não se conta a ninguém
Mas mesmo assim, meu caro, te compreendo até agora e peço que me escute também...

Não, não, não
Tente me dizer assim
Com tua mão apontando pra mim
que a direita é consequência da esquerda
Pois já cheirei por ai uma direita sozinha, tirana
Que nos arranca até os ossos,
A pele e o nome

Então, onde foi parar a vida?
A ética da vida?
A vida em primeiro lugar para viver

Vida, vida, vida, vida
 A exigência para saber, para se ter, para ser...
E caso contrário não serei

Então, me conta uma história pra assim eu nascer

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Espécie de amor

Então, como doença parecida, surge o peso no peito, que numa visão analítica é o distúrbio do excesso de cigarro
Mas que na visão do céu, na cúpula iluminada, digamos assim nós mortais, resvala em deuses.. sussurra um sentido...
crucial cada gesto e expressão dessa tentativa de falar do que não reconheço,
do que me impele, como quase animal, à apenas reconhecer que agora há aquilo pelo que agir...

Mas que abismo precipita à minha frente, esse que novamente reclama a impossibilidade de um completo
e que mal entendido seria, nessa breve loucura, ser descoberto
Não haveria motivo nenhum para ti saber do que falo, já que ti não é sem o que aqui criei
Malicia covarde que julga, medindo e supondo que assim seria tão mais simples.. viver do oco, do vento vazio

Se amo... amo alguém?
Espero, que suspirando assim, sussurrem aos teus ouvidos a mensagem que não seria eu em minhas falhas capaz de falar
ouvirá do acaso uma semelhança de um olhar só
que inflama o maldito peito que só incomoda
e só ela da corpo denso à alma até agora em silêncio

fim.

sábado, 2 de janeiro de 2016

novo ano

Tem que vomitar
Jogar pra fora o passado
Ai nova força pra restaurar a mente num novo já 
Essa passagem de ano é feliz
Estou concertado num século
Estou localizado num tempo
E saber sei lá o que tréco vem no futuro 
E que futuro é esse que agora só se festeja
Explode o céu na mensagem de que estamos mais um momento sobre a terra
E quem dirá qualquer coisa sobre depois neste agora que tanto mostra-se
que de tanta vida faz florir a areia seca

É só essa coisa que me fez esquecer da palavra já que qualquer uma em milhões de quem v~e digamos que seja digamos que é
Só espero e quero que o conforto me diga de verdade algo que eu devo mesmo, algo que custa o suor de um grande amor
E que o resto deixe que seja novo, sem ganancia a não ser para coisas profundas que me arrancam os cabelos 
A chance de uma poeira nos olhos que ñ incomode é alta, já que não muito se ve de novos ares - não aguardo mais que saia aquele bicho horrível das frestas
Novidades para a cronologia estanque, o direito de liberdade é sanção de lei, a subjetividade consequencia de uma brincadeira com as nuvens    
E ainda nós dois achamos o mesmo coelho na cartola.