sensação de que esqueci alguma coisa...
será que eu perdi algo na rua?
dessa vez sinto que não vou conseguir lembrar,
é um cansaço, é pesado demais pra voltar
parece que nunca mais vou te ver.
where are u?
Pelo menos com esses olhos de gente eu ñ consigo
ñ conversamos mais
de voc resta um som de despedida, como um eco das últimas palavras
e, quem sabe, toda uma vida, e uma eternidade além, da tua ausência
lamentos afogados pela sentença
gritos pedindo clemência, hoje no dia do julgamento
eu, você e uma vida tecida de cristal, uma orquestra e a sinfonia humana, onde moramos entreolhares
True Moon

Everyshit has it darkside
domingo, 11 de dezembro de 2016
sábado, 10 de dezembro de 2016
primitivo
você, criatura torta
estrangeiro maldito
de você me escondo
atrás de palavras
escudo moral, defesa inviolável
estrangeiro que está a centímetros de distância
estamos separados pelo comprimento do metal
fio que banha a lua de vermelho
afaste-se!
Recuo, corro, fujo
me esgueirando ladino nas esquinas
conheço e reconheço a fera, não confundo seu uivo, seu rugido
coragem vem de espada na mão
coragem vem aplacando brumas, assoprando nevoeiros
abstraído esquece-se do sótão, esquece da entrada à esquerda
seduzido na sala por um objeto dourado, um plástico qualquer
a mulher lhe diz algumas palavras, pode-se dizer que rolou um sorriso e uma lágrima
depois um cansaço, um adormecer das expressões, e um querer permanecer num beco sem saída, numa teia, numa morte cheia de fantasmas, anunciados pelas últimas tentativas de memória em dar sentido
e a criatura permanece...
Entre esses joguetes da razão, suas masturbações sobre questões sem resposta
O interesse nessas coisas só é interessante quando o olho se abre mais, quando a inveja o toma... o saber sobre as coisas é um ter poder sobre elas.
agora sobre o que as coisas realmente são? Só sei que fácil podem confundir plástico com ouro, chocolate e merda.
estrangeiro maldito
de você me escondo
atrás de palavras
escudo moral, defesa inviolável
estrangeiro que está a centímetros de distância
estamos separados pelo comprimento do metal
fio que banha a lua de vermelho
afaste-se!
Recuo, corro, fujo
me esgueirando ladino nas esquinas
conheço e reconheço a fera, não confundo seu uivo, seu rugido
coragem vem de espada na mão
coragem vem aplacando brumas, assoprando nevoeiros
abstraído esquece-se do sótão, esquece da entrada à esquerda
seduzido na sala por um objeto dourado, um plástico qualquer
a mulher lhe diz algumas palavras, pode-se dizer que rolou um sorriso e uma lágrima
depois um cansaço, um adormecer das expressões, e um querer permanecer num beco sem saída, numa teia, numa morte cheia de fantasmas, anunciados pelas últimas tentativas de memória em dar sentido
e a criatura permanece...
Entre esses joguetes da razão, suas masturbações sobre questões sem resposta
O interesse nessas coisas só é interessante quando o olho se abre mais, quando a inveja o toma... o saber sobre as coisas é um ter poder sobre elas.
agora sobre o que as coisas realmente são? Só sei que fácil podem confundir plástico com ouro, chocolate e merda.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2016
é cada um que me aparece
Bom dia.
é cada um que me aparece...
loucos varridos, anulados, niilistas.
que não acreditam em nada de si, nem de eu, nem do existir, nem de coisa nenhuma
e que dai dizem que qualquer coisa que é tu também não é, enclausurados por demais em bolhas narcísicas
triste rapaz disposto a matar pra ouvir de alguém que tem um lugar
só quero que você se foda, por favor.. não me encha o saco. Nem me olhe quando eu tiver passando na rua.
mulheres amantes de ideias que carregam em pingentes no peito
e que questionam a filosofia, a ciência e o mundo
e que não compreendem a sutileza do toque do coração, e que talvez nunca tenham ouvido ele bater, e que não abriram a porta no dia em que o vento silvou, no dia em que o mundo resolveu falar
procuram o silêncio quando querem alguém que fala demais
procuram a morte quando querem viver
e aguardam como se a qualquer momento deus fosse cair na terra, ou o diabo fosse se descolar do mundo inferior pelas frestas de um bueiro
licença, desculpa, por favor, sei lá
maneiras de uma culpa humana pintar a tristeza, uma tristeza evidente nas folhas mortas, nas estradas que tornam-se negras de medo, a sujeira da rua, etc.
Imposições violentas de uma ideologia que mais serve para alimentar ego, imposições dessa à uma realidade que simplesmente está ali, qual faz o corpo tremer, o suor escorrer, acelera o batimento, é sensível ao toque.
Jogos de poder... não se trata da experiência, de uma contemplação do momento, de um falar alguma coisa, do acaso de estar vivo. Mas de uma necessidade de afirmação de si mesmo, de um posicionamento, de uma postura, de peito estufado...
O poder acaba com as pessoas, apaga sua singularidade, as coloca todos sob o mesmo julgo. Algumas sairão feridas e outras identificadas com a ideia de maior e menor, pior e melhor, superior e inferior.
é cada um que me aparece...
loucos varridos, anulados, niilistas.
que não acreditam em nada de si, nem de eu, nem do existir, nem de coisa nenhuma
e que dai dizem que qualquer coisa que é tu também não é, enclausurados por demais em bolhas narcísicas
triste rapaz disposto a matar pra ouvir de alguém que tem um lugar
só quero que você se foda, por favor.. não me encha o saco. Nem me olhe quando eu tiver passando na rua.
mulheres amantes de ideias que carregam em pingentes no peito
e que questionam a filosofia, a ciência e o mundo
e que não compreendem a sutileza do toque do coração, e que talvez nunca tenham ouvido ele bater, e que não abriram a porta no dia em que o vento silvou, no dia em que o mundo resolveu falar
procuram o silêncio quando querem alguém que fala demais
procuram a morte quando querem viver
e aguardam como se a qualquer momento deus fosse cair na terra, ou o diabo fosse se descolar do mundo inferior pelas frestas de um bueiro
licença, desculpa, por favor, sei lá
maneiras de uma culpa humana pintar a tristeza, uma tristeza evidente nas folhas mortas, nas estradas que tornam-se negras de medo, a sujeira da rua, etc.
Imposições violentas de uma ideologia que mais serve para alimentar ego, imposições dessa à uma realidade que simplesmente está ali, qual faz o corpo tremer, o suor escorrer, acelera o batimento, é sensível ao toque.
Jogos de poder... não se trata da experiência, de uma contemplação do momento, de um falar alguma coisa, do acaso de estar vivo. Mas de uma necessidade de afirmação de si mesmo, de um posicionamento, de uma postura, de peito estufado...
O poder acaba com as pessoas, apaga sua singularidade, as coloca todos sob o mesmo julgo. Algumas sairão feridas e outras identificadas com a ideia de maior e menor, pior e melhor, superior e inferior.
é cada um que me aparece...
Bom dia.
é cada um que me aparece...
loucos varridos, anulados, niilistas.
que não acreditam em nada de si, nem de eu, nem do existir, nem de coisa nenhuma
e que dai dizem que qualquer coisa que é tu também não é, enclausurados por demais em bolhas narcísicas
triste rapaz disposto a matar pra ouvir de alguém que tem um lugar
só quero que você se foda, por favor.. não me encha o saco. Nem me olhe quando eu tiver passando na rua.
mulheres amantes de ideias que carregam em pingentes no peito
e que questionam a filosofia, a ciência e o mundo
e que não compreendem a sutileza do toque do coração, e que talvez nunca tenham ouvido ele bater, e que não abriram a porta no dia em que o vento silvou, no dia em que o mundo resolveu falar
procuram o silêncio quando querem alguém que fala demais
procuram a morte quando querem viver
e aguardam como se a qualquer momento deus fosse cair na terra, ou o diabo fosse se descolar do mundo inferior pelas frestas de um bueiro
licença, desculpa, por favor, sei lá
maneiras de uma culpa humana pintar a tristeza, uma tristeza evidente nas folhas mortas, nas estradas que tornam-se negras de medo, a sujeira da rua, etc.
Imposições violentas de uma ideologia que mais serve para alimentar ego, imposições dessa à uma realidade que simplesmente está ali, qual faz o corpo tremer, o suor escorrer, acelera o batimento, é sensível ao toque.
Jogos de poder... não se trata da experiência, de uma contemplação do momento, de um falar alguma coisa, do acaso de estar vivo. Mas de uma necessidade de afirmação de si mesmo, de um posicionamento, de uma postura, de peito estufado...
O poder acaba com as pessoas, apaga sua singularidade, as coloca todos sob o mesmo julgo. Algumas sairão feridas e outras identificadas com a ideia de maior e menor, pior e melhor, superior e inferior.
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
Trovão
Os pássaros cantam agitados essa tarde
Escuridão debaixo da terra
suas raízes estão afundadas e emaranhadas aos órgãos vitais
O pesadelo torna-se real e o pelego a única proteção. - acordado no susto por olhos vazios, presas frígidas, a fumaça real de uma memória antiga
Um intenção mortal escondida
Uma sombra de tudo que é vida
e o desabrochar inevitável
o limite, o beco sem saída
a morte imaginada, pensava e refletida
na ferida, no hálito, na madrugada
Quando o vazio nos trás a mais silenciosa lembrança
A criatura por detrás da criatura
A besta que ama
E o cristo que chora
O sangue de nenhuma vítima
O estrondo surdo do coração que pulsa
O irreversível severa corrida
a sobrevivência voraz da presa
atroz natureza do trovão
Que corta e separa o corpo em fenda
E torna real a profundidade do abismo
E a devassadora escuridão
Do vale dos corpos transpirando e suspirando e prometendo e à ranger e queimar vivos na eterna planície, na luta e na busca da fugacidade do sentido
Nem bom nem mal
um passo para o lado de nada
Insistente é o ponteiro que me ensina toda a hora
que um depois do outro se segue o caminho
e a loucura do sentido do destino
as vezes cai do horizonte
para nos fazer de novo questionar
e mais uma vez olhar para teus olhos
e desculpar
e querer ouvir mais uma vez uma nova história
Discordo de tudo
e disso também
concordar é como morrer
é apontar, é dizer como foi
como será
Então não tem então
e nadaver e tudo a ver
Texto sem fim - planícies, lagos e desertos num mundo de treva, sol que chega, poeiras e átomos de núcleo invisível
Cosmo que nos guarda em lugar nenhum
desejo à todos um sofrimento largo
uma dor profunda que abra os olhos, os póros
ferro e sal para a corrente, pulsão para empurrar
as pedras mornas do fluxo - correnteza da existência que respira o salínio ar do oceano
desejo que morra todos os dias no fio do machado
e que a lança da vida transpasse teus órgãos, a preciosidade do que é segredo e cochicho
rasgue carne e coração - rasgue o mito entristecido
abra a estátua polida
a melancolia deformada pelo vento
a beleza irreconhecida de um chato divino
um ruminar tedioso
Ah, como é triste a felicidade
como é cega essa ideia tola
como é cansativo mentir
Que a verdade da dor, que o impacto do estar, caia como um raio
e abale o mundo, e torne o mundo um grande estranho, um canyon, uma rocha partida
Que a montanha se mova
ganhe pernas, saia andando
E que chova e a civilização
Se afogue sem saber de nada
Que se toque, sinta e só
exausto veja, veja! Sem pensar,
sem temor por não saber
e sem saber para se esconder
Inundados, sufocados, de fato muita água e agora conscientes
da grande razão do seu pequeno nada
Gritem! Gritem! Gritem!
cabelo ensopado
desprendido
cérebro alagado boiando
numa poça d'água,
na grande cidade cinza
anjo decaído enferrujado.
Escuridão debaixo da terra
suas raízes estão afundadas e emaranhadas aos órgãos vitais
O pesadelo torna-se real e o pelego a única proteção. - acordado no susto por olhos vazios, presas frígidas, a fumaça real de uma memória antiga
Um intenção mortal escondida
Uma sombra de tudo que é vida
e o desabrochar inevitável
o limite, o beco sem saída
a morte imaginada, pensava e refletida
na ferida, no hálito, na madrugada
Quando o vazio nos trás a mais silenciosa lembrança
A criatura por detrás da criatura
A besta que ama
E o cristo que chora
O sangue de nenhuma vítima
O estrondo surdo do coração que pulsa
O irreversível severa corrida
a sobrevivência voraz da presa
atroz natureza do trovão
Que corta e separa o corpo em fenda
E torna real a profundidade do abismo
E a devassadora escuridão
Do vale dos corpos transpirando e suspirando e prometendo e à ranger e queimar vivos na eterna planície, na luta e na busca da fugacidade do sentido
Nem bom nem mal
um passo para o lado de nada
Insistente é o ponteiro que me ensina toda a hora
que um depois do outro se segue o caminho
e a loucura do sentido do destino
as vezes cai do horizonte
para nos fazer de novo questionar
e mais uma vez olhar para teus olhos
e desculpar
e querer ouvir mais uma vez uma nova história
Discordo de tudo
e disso também
concordar é como morrer
é apontar, é dizer como foi
como será
Então não tem então
e nadaver e tudo a ver
Texto sem fim - planícies, lagos e desertos num mundo de treva, sol que chega, poeiras e átomos de núcleo invisível
Cosmo que nos guarda em lugar nenhum
desejo à todos um sofrimento largo
uma dor profunda que abra os olhos, os póros
ferro e sal para a corrente, pulsão para empurrar
as pedras mornas do fluxo - correnteza da existência que respira o salínio ar do oceano
desejo que morra todos os dias no fio do machado
e que a lança da vida transpasse teus órgãos, a preciosidade do que é segredo e cochicho
rasgue carne e coração - rasgue o mito entristecido
abra a estátua polida
a melancolia deformada pelo vento
a beleza irreconhecida de um chato divino
um ruminar tedioso
Ah, como é triste a felicidade
como é cega essa ideia tola
como é cansativo mentir
Que a verdade da dor, que o impacto do estar, caia como um raio
e abale o mundo, e torne o mundo um grande estranho, um canyon, uma rocha partida
Que a montanha se mova
ganhe pernas, saia andando
E que chova e a civilização
Se afogue sem saber de nada
Que se toque, sinta e só
exausto veja, veja! Sem pensar,
sem temor por não saber
e sem saber para se esconder
Inundados, sufocados, de fato muita água e agora conscientes
da grande razão do seu pequeno nada
Gritem! Gritem! Gritem!
cabelo ensopado
desprendido
cérebro alagado boiando
numa poça d'água,
na grande cidade cinza
anjo decaído enferrujado.
domingo, 18 de setembro de 2016
silencio, tempo vazio, sexo, amor, sentido
Não entendo quando está em silêncio
Entendo que estou com você esmo quando nada se escuta... dentro de mim.
Então eu aguardo, mesmo quando sei que isso significa apenas não dar um próximo passo
Espero um tal momento ideal perdido no espaço da minha mente
Quando é que a verdade incomodativa vai me revelar isso que é tão simples mas que eu nego?
Espero que essas precipitações furiosas revelem-se com o tempo desmotivadas, assim como acontece sempre quando reflito e lembro de estar dentro de você
Não há norte pro amor,
Não o que entender, nem modo certo de acontecer
Os pensamentos são delírios, juízos contraditórios
Sem sugestão, sem precipitação, o que nos resta nesse inferno?
Uma casa gelada, uns pensamentos e nada de novo
Um som de carros no asfalto
A umidade do ar, o fim do domingo
Nada importante pra fazer, nada que valha a pena
Matar alguns neurônios num livro, um livro com uma história tão diferente de tudo, uma história que nem que eu queira vou lembrar de ter vivido
Nessas paredes sem nexo da minha consciência
Nesse quarto o mundo está escrito nas paredes
Eu respeito nada, eu respiro esses componentes químicos
Mostarda e um pão seco, não tenho interesse em aprender porra nenhuma.
Minha vontade está na fonte
Prefiro amar, prefiro penetrar, prefiro teus olhos
O resto é o que? São coisas no mais idiotas e que nem deveriam ser mencionadas
Da pra resumir minha vida num lance entre paixão e momento em busca de paixão
Quando me falta cigarro dou um tempo pra procurar a essência no dormir, da pra dormir tão bem, da pra encontrar hypnos - mas logo lhe taco o foda-se, quero ser hipnotizado por afrodite de todos os templos, gostaria que esses eletrodomésticos fossem feitos de rosas
Gostaria de te deflorar agora
Teu cheiro
Quero sentir teu cheiro
Quero me alimentar do teu gosto, quero o gosto da tua boca
Mas essas coisas daqui tem cheiro de lama, de alumínio, essas coisas não tem cheiro de nada, e nada é a palavra delas, que se reserva à essas coisas sem sentido, como no silêncio diário que guarda o que o coração queria dizer e esconde nas máscaras da falsidade uma simpatia que ninguém sabe de onde vem, ou para quem...
Agora só queria comer você
Entendo que estou com você esmo quando nada se escuta... dentro de mim.
Então eu aguardo, mesmo quando sei que isso significa apenas não dar um próximo passo
Espero um tal momento ideal perdido no espaço da minha mente
Quando é que a verdade incomodativa vai me revelar isso que é tão simples mas que eu nego?
Espero que essas precipitações furiosas revelem-se com o tempo desmotivadas, assim como acontece sempre quando reflito e lembro de estar dentro de você
Não há norte pro amor,
Não o que entender, nem modo certo de acontecer
Os pensamentos são delírios, juízos contraditórios
Sem sugestão, sem precipitação, o que nos resta nesse inferno?
Uma casa gelada, uns pensamentos e nada de novo
Um som de carros no asfalto
A umidade do ar, o fim do domingo
Nada importante pra fazer, nada que valha a pena
Matar alguns neurônios num livro, um livro com uma história tão diferente de tudo, uma história que nem que eu queira vou lembrar de ter vivido
Nessas paredes sem nexo da minha consciência
Nesse quarto o mundo está escrito nas paredes
Eu respeito nada, eu respiro esses componentes químicos
Mostarda e um pão seco, não tenho interesse em aprender porra nenhuma.
Minha vontade está na fonte
Prefiro amar, prefiro penetrar, prefiro teus olhos
O resto é o que? São coisas no mais idiotas e que nem deveriam ser mencionadas
Da pra resumir minha vida num lance entre paixão e momento em busca de paixão
Quando me falta cigarro dou um tempo pra procurar a essência no dormir, da pra dormir tão bem, da pra encontrar hypnos - mas logo lhe taco o foda-se, quero ser hipnotizado por afrodite de todos os templos, gostaria que esses eletrodomésticos fossem feitos de rosas
Gostaria de te deflorar agora
Teu cheiro
Quero sentir teu cheiro
Quero me alimentar do teu gosto, quero o gosto da tua boca
Mas essas coisas daqui tem cheiro de lama, de alumínio, essas coisas não tem cheiro de nada, e nada é a palavra delas, que se reserva à essas coisas sem sentido, como no silêncio diário que guarda o que o coração queria dizer e esconde nas máscaras da falsidade uma simpatia que ninguém sabe de onde vem, ou para quem...
Agora só queria comer você
ñ prenda seu coração, ñ amordace tua consciência em nada
A liberdade é a condição necessária pra existir
ñ prenda seu coração em artificial ilusão
ñ esqueça do que já viveu, e do que realmente é só porque está pra baixo
a realidade ñ está confinada à alguém
veja ao seu redor, tudo isso é mundo
Estivemos sempre seguros debaixo da asa de deus
as famílias são seguras fortalezas passageiras
deixaremos as casas ñ pra fugir, mas pra encontrar razão no viver
pense comigo se já houve dia
em que o mundo tivesse sentido quando
foi obrigado a fechar o bico e conduzir comportamentos dissimulados
Se presa muito por uma amizade que já ñ é
Ninguém que ñ está com você teu amigo é
Eu escolhi, vou te deixar,
Eu escolhi, vou ir embora
ñ tenho nada pra fazer aqui com você
E ñ pretendo morar num lugar onde ñ posso ver nada.
Eu escolhi vou deixar teu corpo aqui
Eu escolhi, ñ tenho nada pra argumentar com tua sombra
Eu escolhi, ñ pretendo morar num lugar onde ñ posso ver nada
mas sempre quero te encontrar pra ter certeza que ainda sou o mesmo
ñ tente amarrar seu coração em uma rede fácil, ilusão
ñ esqueça, mate pra ver, realmente é um espaço de você
Travando uma batalha diária - com você
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
cidade grande...
I
Como a cidade é grande...
As palavras nas placas são tão diferentes de mim.
O que eu sou? De que matéria é feito meu ser, que
palavras descrevem o escuro do meu interior? Será que plaquinhas ou rótulos de
papel estão pendurados em meus órgãos?
Há um eco bem humorado falando comigo, meu grilo minha
consciência
Lembrando sempre que apesar da velocidade da roda, e do
banco do carona que me deixa boiando no tráfego, ainda insisto no mundo do
planeta terra.
Carro corre deslizando no asfalto rompendo a barreira do
vento depois do mundo onde sou apenas enquanto fazendo tudo que acredito
Acredito na casa, na porta, na tranca, no banco, no
plástico
E no vidro que, como a fala transparente, antes do agora
reflete a antiquada fabula da estória de eu.
Por isso não devo me desculpar pela culpa
Culpa imensurável de ser compelido
Compelido à aparentar e mentir nada mais nada menos
Que isso tudo num momento só
Onde só penso, falo, escrevo, sou
Um erro
Um erro acertado com uma dívida
Uma dívida desde o começo até o fim disso
Disso que não é só vida, ou não deveria ser
Ser algo inexplicável como alguém que não vejo
Como alguém que sou mas não sei quem é
Mas com quem discuto e escolho
Escolho pelo não mesmo
O mesmo que nega afirmando que sim
O sim que é eco na brevidade medida
Medida de um sonho na régua
Da existência já quase no fim
II
As ruas são longos lugares sem fim
Nelas não importa onde esteja
Nunca está
Pessoas indiferentes
Não são ninguém, pois ninguém os conhece
Um mar estranho, um cardume de gente
Sardinha de uma marca importada, no máximo.
Dentro de casa me fecho entre paredes e ligo a tv, pra
ver se escuto alguém
Mas não escuto nada
Não falam comigo
Nem com ninguém, eu suponho.
Culpo uma rotina mal pensada
Deito pra tentar imaginar algo diferente do nada
Mas nada e nada. Nada acontece
Da pra matar o tempo jogando
Conhecer gente que também não se conhece
Tentando tornar a vida uma vida
Nessa montanha no vale de nadas
Da vida normal num apartamento escroto e frio
Num prédio velho no centro de uma cidade onde ninguém
toma um chimarrão
Parece que aqui não tem ninguém
Parece que não pensam em nada, mas que bosta. Pra onde
foi a imaginação?
Todos os filmes e músicas são iguais, eu não vejo alguém
inventando
Quer saber, vou inventar
Mas logo vão perguntar por onde estou andando, e estranho
me olhando
Ñ sou do padrão nessas horas, na certa
Mas se na minha cara tivesse colado o selo da Disney
Eu seria um bom ator
Mas nunca tive dom pro teatro
Mas também foda-se se voc tem status.
quarta-feira, 3 de agosto de 2016
o mar do completo
Imaginação
Córrego do banho idílico
Imaginação
Fonte do possível
Atalho para o recomeço, e um deleite de palavras tornadas tão palpáveis quanto os olhos atentos ao éter
Que venha à vida esta criatura horrenda por negar a lei suprema e a servidão,
Por acreditar no ponto crítico de uma alma passageira
e sem deixar cair na beira jogar-se de uma vez no abismo
Onde a carne regozija,
Onde o amor é fruto que se colhe sem dó
Qual engole, qual mastiga, qual saliva
Onde o vermelho é a cor da pele
Onde não se discrimina e banha-se de absoluto
No poço da eternidade
Onde melancolia é o negar a irrealidade das almas que se interpenetram em completude
Água amarela e densa
Vivo sempre ao lado de quem não posso negar que amo
Amo por dividir o coração
Amo pois a dor que te causam é minha
Córrego do banho idílico
Imaginação
Fonte do possível
Atalho para o recomeço, e um deleite de palavras tornadas tão palpáveis quanto os olhos atentos ao éter
Que venha à vida esta criatura horrenda por negar a lei suprema e a servidão,
Por acreditar no ponto crítico de uma alma passageira
e sem deixar cair na beira jogar-se de uma vez no abismo
Onde a carne regozija,
Onde o amor é fruto que se colhe sem dó
Qual engole, qual mastiga, qual saliva
Onde o vermelho é a cor da pele
Onde não se discrimina e banha-se de absoluto
No poço da eternidade
Onde melancolia é o negar a irrealidade das almas que se interpenetram em completude
Água amarela e densa
Vivo sempre ao lado de quem não posso negar que amo
Amo por dividir o coração
Amo pois a dor que te causam é minha
domingo, 24 de julho de 2016
cigarro e cão, natural e fumar, lei e amizade
Puts, joguei o cigarro muito perto... Deslizo por entre a
brecha do carro e do portão. O cigarro está um centímetro depois da linha
imaginária do portão que separa lá fora daqui dentro da casa. Acho que ta tudo
bem... a bituca está lá fora. A fumaça termina de queimar na rua, no caos da
estrada, nas escolhas da grande cidade, do estado maior. As leis diferentes pra
cada lugar não tem mais a proteção dos ideais dessa única família que
defende-se com agudeza, que determina-se no perímetro dessa casa, que impera em
suas categorias uma ordem até que natural de seu próprio sistema abstrato.
O cachorro passa de cabeça baixa, vai até o lugar de sua
escolha onde o vento refresca seu corpo coberto de pelo que abafa a pele.
Parece uma ovelha. Ele olha como que pedindo licença pra poder refrescar-se na
água que o vento carrega em sua umidade.
Me aproximo e trocamos de lugar, eu sou esse cachorro. Sem perder a postura me
abaixo com a rigidez de um homem que faz de suas escolhas as melhores, que
tenta elaborar o maior plano de uma vida curta. Passo a mão em seu pelo e
olhando para o horizonte lá embaixo dessa montanha, mostro que a única lei que
não deve ser quebrada é a da igualdade, pois aqui então poderemos ser livres pro
refresco da brisa, e não há tormenta que não possamos enfrentar desde que
sejamos livres pra escolher o melhor. Que tipo de pessoa não escolheria amar? Ele
se afasta, o cão, e me ensina que o cheiro do cigarro atrapalha o fluxo dos
aromas naturais.. eu entendo mas não saio do lugar, estou aqui por motivos,
motivos que tento deflorar do longínquo horizonte que se abre mais uma vez em
minha solidão pedindo um novo nome, uma nova coisa, que ainda não é na grande
ausência do dualismo da alma.
quarta-feira, 20 de julho de 2016
o egoísmo é uma fuga de si mesmo
O egoísmo é o templo onde se alimenta do que insiste em
assegurar como você mesmo.
A lógica do sistema do consumismo é individualista, pois
obriga o sujeito a comprar a realização do seu desejo individual, obriga o
sujeito a comprar e formular sua personalidade. Como alguém que escolhe a cor
de onde vai morar, o modelo do que vai se locomover, e o formato daquilo onde
vai aconchegar a bunda.
Nesse sistema falar sobre suas próprias experiências para os
outros é algo no sentido de não estar ‘bem resolvido’, mesmo quando bem sabemos
que em circunstância nenhuma se está totalmente satisfeito com qualquer modo de
viver que se possa escolher. Até por isso se escolhe, pela diferença. A escolha
é a afirmação da possibilidade, e a abertura da possibilidade é o vir a ser da
ausência.
O remédio moderno é a saída do ponto crítico. O homem
alienado à tudo isso que lhe dopa é também o homem feliz, isto é, submetido, à
sombra de um objeto colorido. Este não respira e esgueira-se na vida, vive
mitigando vícios e silenciado, o mundo para este está amortecido, formatado e
muito bem correto já que, em sua ignorância arbitrária, tem o mesmo cheiro do
seu halito, a mesma textura da sua pele, as cicatrizes de seu templo de corpo.
Você que fala sozinho, sofre calado a gosto de açúcar ou
embriagado, e lá fora vagabundo que falam demais envergonham-se por sofrer.
Pensam estes estarem cegos por não ver o amor, doentes de um vazio de alma,
enquanto riem de canto de boca aqueles charlatões de muita riqueza que
entenderam a piada. Superficial. Estes últimos que alimentam-se na fonte das
convenções, estes que possuem a mente oca onde intermitentemente ecoam as diretrizes
de um senhor qualquer, um aproximado do ouro de tolo, um grande enganador de
fala mansa que os carrega à uma suposta luz em chamas, a preço de um sofrimento
para qual teus sentidos estarão sempre fechados. Esse é o segredo do ‘vazio
interior’: estar vazio mas não dizer do que. Enquanto passam fome três quartos.
A ignorância tem grande parte nisso tudo, pois ela é o ato
de tornar inacessível a causa dos grandes problemas. A ignorância é a
impossibilidade da resolução, e o surgimento do fato problemático. Enquanto se
ignora que se tem demais enquanto alguns dormem nas ruas e passam frio e fome
que tipo de consciência almeja-se? Uma que vê o rosto humano em farrapos e não
reage... A ignorância é um mal para a sobrevivência, pois ignorar o sofrimento
é sofrer calado e morrer aos miúdos.
Gritando em sua loucura solitária num coração desolado e sem
força de vontade, implorando além do limite da carência, já prostrados na
conduta do irreparável e do inaceitável, enlouquecendo mais uma vez no breve
momento de sensatez que aceitara a evitação, como único caminho possível não só
para suportar o cotidiano, mas também a si mesmo no paradoxo do infinito, no
estar vivo sem razão, a verdadeira causa do insuportável que reside na eterna
presente ausência de cada uma das coisas.
terça-feira, 12 de julho de 2016
Poesia da reclamação
vc acredita
que
a editora
mandou uma resposta aos meus poemas
dizendo que eu deveria descobrir o que eles significam
pra poder dai fazer uma movimentação concreta
como se meus poemas escondessem possíveis rumos que eu não tomo
como se o fruto da minha escrita estivesse enraizado em uma espécie de doença, de algo a ser curado.. uma ferida aberta, um cancro
e não é que tudo isso está certo?
até agora não entendo porque não aceitaram publicar..
mundo estranho.. poesia boa é aquela que fala em nome do dinheiro
aquela que fala verde, que faz barulho de caixa
que compensa, que reverência os bons modos, que se escreve, que se estrutura de acordo com a norma. Poesia normatizada.
o tristeza pensar que só se deve ser livre de um jeito
que a arte tem um filtro, quase como um daqueles monóculos
que vê por cima do bigode, que parece segurar o peso da boa vida na bengala
puta que pariu.
quarta-feira, 29 de junho de 2016
domingo, 26 de junho de 2016
As vezes eu vejo coisas, coisas escritas por ai, em redes sociais e etc, que são só um amontoado de palavras que meus olhos passam correndo. Não tenho certeza se isso é uma espécie de alucinação, ou uma pressa, ou um desentendimento com a pessoa que escreve. Muitas pessoas parecem, assim como eu a maioria das vezes, querer escrever algo sobre o que não entendem, parece na verdade que o motivo o texto, qualquer que seja é sempre esse de reviver o esquecido, de tornar escrito aquilo que ainda não é palavra, que ainda não foi discorrido. Suponho que me conhecer seja o objetivo principal de qualquer percepção, conhecer e reconhecer isso que flui em mim mas ao mesmo tempo é imperceptível para mim mesmo, e que as vezes insiste a tornar objetivo no mundo de tal forma que se torne escancarado, e eu já não posso mais negar, porém possa então reconhecer.
segunda-feira, 20 de junho de 2016
promessas
Que escuridão doce
Dos meus solos sozinhos amanhã
Que solidão pequena
Do meu coração apertado
Que aperto no corpo de tanto consumir vazio
Estou repleto de pouca luz
Estou de pouca luz algumas palavras
Estou em algumas só que, de verdade, em nada
Faço que faço e minto que não fiz
Pra me apaixonar de novo faço de conta
Faço de conta que nunca te vi
Faço de conta que não quero te ver
Faço de conta que sou assim complicado
Um pouco misterioso pra ninguém saber de uma vez
Sou o mata tempo que não se encontra numa revista ou na TV
Faz tanto tempo mesmo que ninguém faz nada
São só áudios e vozes, e algumas coisinhas sem sentido na
pequena tela
Um vazio de ego, um eu famoso
Sou para todos lá o que nunca fui, e tudo o que há lá são
amontoados, quilos e quilos, sem espaço nenhum na realidade, de pixels
Pixels, só pixels
O espaço do meu lado ainda é escuro e a chuva cai sem som
de nenhum passo, eu escuto a mim mesmo respirar, e escuto o ritmo acelerado do
meu coração que
Torno real com essas palavras, que faço surgir com as
marcas pinceladas da minha mão,
Na sombra iluminada, de uma tela e um colchão e a coberta
cobrindo todo esse frio
Que eu nem sei mais se é de verdade ou uma desculpa que
me convence, e da um tempo pra todos perceber que a era do gelo chegou em
nossos corações de metal
Durmo quieto
Aquietado por uma passarela, uma aquarela, uma parede
branca de sinais vazios de olhos e desenhos sem nenhum sentido
Esses que são o retrato mais fiel dos lapsos e lacunas
deixadas pelas era da não-informação
Quase como germes terminamos de comer e não sentimos o
gosto do resto ainda na boca de comida
Para mais um alimento numa esquina de rua e riscos, e
marcas pintadas vermelhas nos chãos e nos postes imagens deformadas de um
talento sem fim, para o fim da imagem própria que torna o corpo respondido,
torna o corpo resposta à ponta de navalha e agulha, da droga da tatuagem, das
bandanas engolidas nos cantis de conhaque
Verme sonolento que cansa mas não dorme nem sonha, pois
quem quiser que for que se controle ai debaixo dessa totalidade de perfomance
natural, em todo lugar onde vou dizer pra quem me espera que todo mundo sabe,
que nós somos tão belos e a juventude de nunca mais morreu, nem nasceu.
Eu ouvi falar de um grito de fúria nos magistrados da
burocracia, e ouvi falar de um grito de ar no pulmão de uma pessoa que parecia
mais um nada.
Nesses vermelhos movimentos disformes eu vi nascendo a
tristeza, a violência, e só aparência
Num querer que se não poder não será digno de nada, novo
maltrapilho que será o melhor do mundo e se não for será o grande lixo da
humanidade, lixo que se reserva para quem não lembra e lixo que se reserva para
quem quase lembra. Somos nada mais que um monte de patetas querendo ser o que
não são para provar alguma coisa pra não sei quem... Enquanto a vida passa e o
dom não é aquilo que desejam as grandes lojas que vendem guitarras a cobrar,
que vendem músicas que nunca vão durar, que produzem em palcos pequenas
parcelas de ninguém, de alguns modelitos estampados num verão atrás só pra
mostrar no sol que se pode mais, pra deixar e ser assim especial depois da
carne, enquanto matam nos grandes abatedouros milhões de vocês mesmos.
Ri, ri, ri, ri, grande homem atleta do topo dos prédios,
gorila que domina e governa o oceano atlântico, o indico, o pacífico, e as
gélidas montanhas invisíveis que estão barradas pela claridade da lua onde
morrem os poetas enganados por estampas e latas e cores.
E doutro lado o nada que empurra com a barriga o querer e
torna o mais possível simples no complicadíssimo impossível já que ainda não é
tudo
Tudo teu quase nada, porém ainda não lá.. morrendo de
amor pelo que ainda não é, depois de três ou quatro segundos espera de novo que
depois de três ou quatro segundos poderá esperar de novo depois de três e
quatro segundos que nunca mais pode ter certeza só aqui e já da tua
infelicidade num mundo de promessas
segunda-feira, 16 de maio de 2016
O orgulho é um idiota / sofrimento de graça
Vou fazer o que? Não posso odiar pra sempre...
O orgulho é idiota, nos priva de quem mais imaginamos, e cobre nossos amores de ódio.
Tenho certeza que te odeio, e que diferença isso faz
pra mim ou pra você?
Talvez dai persevere uma ideia teimosa
Que só vai me afastar, que só vai me engolir.
Como uma daquelas casas religiosas
Vou estender um altar pra essa coisa negra
E à ele vou oferecer minhas energias
O orgulho é idiota, nos priva de quem mais imaginamos, e cobre nossos amores de ódio.
Tenho certeza que te odeio, e que diferença isso faz
pra mim ou pra você?
Talvez dai persevere uma ideia teimosa
Que só vai me afastar, que só vai me engolir.
Como uma daquelas casas religiosas
Vou estender um altar pra essa coisa negra
E à ele vou oferecer minhas energias
E por que ainda não entendo?
Há realmente o que
entender nessa dor?
Senti-la não é o suficiente?
Como se meus pensamentos
desejassem se aprisionar num momento,
e cria-lo até que cresça, até que tenha
7 cabeças, pra dar um grande sentido
pra uma coisinha de nada.
Acho que a escolha já foi feita
agora é hora de dar uma prática para
isso, construir uma nova Roma sobre os
arrependimentos da anterior, aprender com
os erros, fortificar o castelo em união agora, e seguir os próprios sonhos.
desejassem se aprisionar num momento,
e cria-lo até que cresça, até que tenha
7 cabeças, pra dar um grande sentido
pra uma coisinha de nada.
E, então, quando darei para isso
um fim? Quando eu chorar? Quando
eu lembrar de você? Quando eu for até
ai e te condenar e te abraçar e me
acertar contigo ou te matar?
Acho que a escolha já foi feita
agora é hora de dar uma prática para
isso, construir uma nova Roma sobre os
arrependimentos da anterior, aprender com
os erros, fortificar o castelo em união agora, e seguir os próprios sonhos.
terça-feira, 22 de março de 2016
memória tua
Um monte de papéis amassados dentro da minha mala...
Como memórias que gravei em papel, numa tentativa de tornar possível mais uma vez...
Memórias com as quais não soube direito o que fazer.. e as deixei ali esperando pra serem redescobertas, ter uma nova chance.. talvez.
Como seria bom se, assim como numa peça teatral, as emoções pudessem ser revividas... extraídas das palavras que tentam as descrever.
Porém, mesmo que eu queira com todas as forças, o passado deve ser revisto mas não revivido..
O passado nem adormece dentro de nós, não é como se tivéssemos pequenos lugares ocupados de lembranças.. um grande muro que viria a ser nossa identidade..
Na verdade o que importa ainda é.. Como diria renato russo: "o que foi escondido é o que se escondeu, e o que foi prometido ninguém prometeu."
Esse tal passado que nos perturba com amargor, nos atiça vingança.. todo isso que faz com que nos voltemos tanto para trás que esquecemos então de prosseguir, é o que chamamos de ilusão.
É bem confortável o pequeno espaço de uma ilusão, inclusive nem precisa se preocupar com mudanças, readaptações.. nada disso acontece ai.. no campo da ilusão tudo sempre é igual..
Só que, quando qualquer coisa passa a ser aquilo que você já espera.. dai nunca é..
a sensação de procurar os olhos de alguém e sempre encontrar uma mesma pessoa.. isso deve ser no mínimo insano..
A abertura de nós mesmos, numa vivência nova, possibilita que a gente se surpreenda.. com isso que nunca tinha sido visto até então.. e ai, quem sabe, amar mais uma vez..
"Quando te vi a primeira vez
Foi como te ver pela última vez
Pois, nossos olhos revelaram para ambos
Um instante inesquecível.
Recolheram-se no olhar as intenções mais verdadeiras
Entre nós revelamos, em palavras, nossos sonhos
Encontro que possibilitou a visão a enxergar a mais escondida das qualidades
Que me fez perceber os traços não da tua beleza, mas os traços da intenção do teu sorriso
E que agora me faz acreditar sem querer que nada mais pode ser assim tão real
porque, o que aconteceu, foi a melhor coisa possível..
Que sorte estranha te ver por aqui
Que sorte conhecer alguém tão especial em lugar nenhum
Tenho muito medo que você desapareça
Porque se esse mecanismo de defesa serve para algo,
deveria para proteger-me da tua ausência
Espero, em silêncio, tentando pensar
Mas tudo bem, eu vou ter calma.. não precisa gritar
Só não vejo muito sentido em continuar
quando apenas nós dois construímos tudo, e muito mais, do que pode-se imaginar
Uma nova lembrança boa... que eu compartilho
Uma nova maneira de reconhecer a existência... a partir do nosso envolvimento uma nova esfera, um novo sistema, um novo ar, um novo sabor, um beijo sem fim..
se bem guardado, que eu sei que ai está..
todo aquele dia, quando fui seu - sei que foi minha também
Um tempo sem contagem, um tempo sem fim.. daquilo que nos exigia a falar, daquilo que nos exige a ligar, a querer mais uma vez
Todo aquele dia é uma fotografia na parede da minha memória
Parece que falar de você nunca é o suficiente
Parece que não tem fim
Eu bem queria continuar pra sempre
Mas vou, por agora, dar um espaço só.. pra podermos nos encontrar de novo
e, dar razão, pro motivo desse grande amor.. que é maior do que meras palavras.. e o tempo.
"
quinta-feira, 17 de março de 2016
Dia livre, pra fazer alguma coisa
Os dias de
liberdade são os melhores. (sem o martírio de um referencial persecutório. Sem
a lamentação de uma história passada, uma posição fetal exclusiva, um cantinho
feio pra arrumar o cabelo, pra se olhar no espelho, e acariciar o rosto, a
ferida aberta de fora, a marca insistente do outro. Ruminação sem fim de eu
mesmo. Cansei de mim hoje : estou aberto para não gostar disso tudo que insisto
pra gostar tanto.)
domingo, 14 de fevereiro de 2016
Náusea, vertigem à seco
estou doente e não posso me levantar
minha doença é um círculo pútrido que está pendurado em minha garganta
quando eu tento falar o hálito envelhecido exala o gosto vergonhoso de tecido sendo aos poucos alimento à criaturas nefastas, criaturas estúpidas, que são bacteróides.
porém, tenho a certeza, que aquilo que contamina-me não é da ordem do visível
estou mal do coração
ando me envolvendo em empreitadas estranhas, ruelas com becos sem saída, escuridão, piche, rebeldia, prédios antigos caindo os pedaços, guardando o suor de muita gente que acima dormem sonhando com nada, para dai na matina servir novamente de escravo
essas pequenas ambiguidades que me fazem tentar procurar saída pra isso, como se sai de uma novidade. Fazem-me observar que constantemente entre esses dois pólos, que observo agora febril, está balizada a realidade
que força precisa o espirito para lembrar de si esquecendo dai que é no consigo uma besta
Isto tudo trás-me junto a uma necessidade insana e perversa de destruir
quero que tudo vá pelos ares, num grito de desesperança, uma amostra de como já desacredito
hoje pago o preço da morte aqui definhando, o preço da impossibilidade de manter-se vivo muito tempo se matando
Só me envolvo com gente imunda, e a eles me identifico, somos porcos malfeitores, reconhece-se com inclinação aguda a virtude real: a maldade. Sou uma doença, expurgando. Sou uma doença, uma infecção, estou podre, estou decante, sou da cor do chorume, sou lixo. Não tenho força ou vontade, e neste ponto, na ausência de qualquer resposta inteligente, constato finalmente que minha doença é de fato almática, uma doença que nasceu dos meus atos, uma doença que na invalidez do meu corpo insiste para que eu observe o que em realidade tenho feito, mesmo que agora na loucura da febre me seja negado a visão clara de um passado, que exige certa beleza, para minha alma não curvar-se tão somente diante do grotesco e assim passar a venerar em fim somente a morte.
A autodestruição de suposto instinto mortal faz-me tentar o suicídio, bater contra o muro, partir teu corpo em dois, rasgar sua pele, te foder à seco pelo prazer dos gritos, te deixar ali esperando pelo controle. Pudera eu controlar teus reflexos, tornar teu suposto movimento voluntário numa extenção direta de minhas regras. Ciclo sem-fim de uma mesma coisa, quando se criam escapatórias nascem novas prisões. Agonizo debaixo do poço, decepcionado por um novo recomeço, que resmungo aos parentes mais preocupados com a sua própria vida, como eu desejo a sorte de ver-lhos mortos. Como desejo a sorte deles morrerem, e como sentirei inveja.
estou doente e não posso me levantar
minha doença é um círculo pútrido que está pendurado em minha garganta
quando eu tento falar o hálito envelhecido exala o gosto vergonhoso de tecido sendo aos poucos alimento à criaturas nefastas, criaturas estúpidas, que são bacteróides.
porém, tenho a certeza, que aquilo que contamina-me não é da ordem do visível
estou mal do coração
ando me envolvendo em empreitadas estranhas, ruelas com becos sem saída, escuridão, piche, rebeldia, prédios antigos caindo os pedaços, guardando o suor de muita gente que acima dormem sonhando com nada, para dai na matina servir novamente de escravo
essas pequenas ambiguidades que me fazem tentar procurar saída pra isso, como se sai de uma novidade. Fazem-me observar que constantemente entre esses dois pólos, que observo agora febril, está balizada a realidade
que força precisa o espirito para lembrar de si esquecendo dai que é no consigo uma besta
Isto tudo trás-me junto a uma necessidade insana e perversa de destruir
quero que tudo vá pelos ares, num grito de desesperança, uma amostra de como já desacredito
hoje pago o preço da morte aqui definhando, o preço da impossibilidade de manter-se vivo muito tempo se matando
Só me envolvo com gente imunda, e a eles me identifico, somos porcos malfeitores, reconhece-se com inclinação aguda a virtude real: a maldade. Sou uma doença, expurgando. Sou uma doença, uma infecção, estou podre, estou decante, sou da cor do chorume, sou lixo. Não tenho força ou vontade, e neste ponto, na ausência de qualquer resposta inteligente, constato finalmente que minha doença é de fato almática, uma doença que nasceu dos meus atos, uma doença que na invalidez do meu corpo insiste para que eu observe o que em realidade tenho feito, mesmo que agora na loucura da febre me seja negado a visão clara de um passado, que exige certa beleza, para minha alma não curvar-se tão somente diante do grotesco e assim passar a venerar em fim somente a morte.
A autodestruição de suposto instinto mortal faz-me tentar o suicídio, bater contra o muro, partir teu corpo em dois, rasgar sua pele, te foder à seco pelo prazer dos gritos, te deixar ali esperando pelo controle. Pudera eu controlar teus reflexos, tornar teu suposto movimento voluntário numa extenção direta de minhas regras. Ciclo sem-fim de uma mesma coisa, quando se criam escapatórias nascem novas prisões. Agonizo debaixo do poço, decepcionado por um novo recomeço, que resmungo aos parentes mais preocupados com a sua própria vida, como eu desejo a sorte de ver-lhos mortos. Como desejo a sorte deles morrerem, e como sentirei inveja.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
O que será que esqueci?
O que será que esqueci? Será que eu esqueci pra não lembrar? Lembrar seria ter de algo suportar?
O que não é deixou de ser, com a intenção subjetiva de tornar, e assim polir e deixar, o rememorável como único bom e sentido de vida (?
Então, pra que lembrar? Se for assim, se deixou de ser, como posso saber?
Será que eu esqueci? Pergunta, questão. De quem está em dívida, de quem tem um ainda à fazer.
O quem exposto aqui em palavras presentes, que de nenhuma forma confundem-se com as tuas, mesmo ditas num mesmo agora...
Bela é a leitura, que envia para tu, onde o você reconhece, com um tempinho de nós, este eu...
O que não é deixou de ser, com a intenção subjetiva de tornar, e assim polir e deixar, o rememorável como único bom e sentido de vida (?
Então, pra que lembrar? Se for assim, se deixou de ser, como posso saber?
Será que eu esqueci? Pergunta, questão. De quem está em dívida, de quem tem um ainda à fazer.
O quem exposto aqui em palavras presentes, que de nenhuma forma confundem-se com as tuas, mesmo ditas num mesmo agora...
Bela é a leitura, que envia para tu, onde o você reconhece, com um tempinho de nós, este eu...
terça-feira, 19 de janeiro de 2016
Coisas que escrevi quando pensei que sou retardado.
Imagine
que assim eu usei tudo aquilo lá pra mim, imagine que só deu nó e o rapaz
queria que você sentisse dó, então eu digo que só que bom, que bom, que bom,
como diz você: uma carinha feliz querendo te conhecer. Parece que a evidencia
pouca disso que falo pra mim mesmo me torna um otário. Não resta culpa se não
aquela coitada, que viciada, não pode deixar de mostrar que seus mamilos
endurecerão a qualquer toque, que suas pernas não tem maior serventia e valor
do que dar pra qualquer um. E se eu falei que você não me respeitou, se te
falei que você pra mim não foi a melhor escolha, então não pense que minha
ausência será alguma coisa pra você, porque, indiferente, o que eu disse foi por
mim, pelas feridas que há em mim. Entendo muito bem a lógica de quem se faz de refém, é pra não
enfrentar o maior dos perigos. Que medo maior então seria violado, atravessado,
ultrapassado, quando eu fosse descoberto por mim no meio do não-permitido.
Assim estaria só um pouco libertado, dessa lógica que exige sempre a boa
educação, sempre antes de falar o que se passa: um com licença e um arquivo
formal, para enviar e aguardar em silêncio se fosse assinado por quem espero. E
você que aqui na cidade pequena, ainda acha que, mesmo com tanto dilema,
encontraria resposta cordial o suficiente para teu andar, teu respirar até – te
pergunto quantas vezes já andou do chão gelado no pé? - teus lascivos desejos serão alguma coisa, teu insaciável
prazer por comprar, o que intensifica na falta de cada dia - da vida mais ao contrário do ideal feliz-, significará um grande quadro pintado com todas as cores em
algum lugar. Obras estas de quem poderia, vish oxalá bruxaria, recriar mundos ou até, quem sabe, atravessar paredes. Vish, meu deus! Loucura!
Pobre país e vida simpática.
Pobre país e vida simpática.
domingo, 10 de janeiro de 2016
Quem você pensa que é?
Mas sabe o que me doeu o coração?!
Hei você, quem você pensa que é?
Teu nome por acaso é Pelé?
Pra falar comigo desse jeito..
Ou será, o efeito do que foi usado depois das 4 horas
Que te faz esquecer e apenas lembrar do que quer, daquilo que não se conta a ninguém
Mas mesmo assim, meu caro, te compreendo até agora e peço que me escute também...
Não, não, não
Tente me dizer assim
Com tua mão apontando pra mim
que a direita é consequência da esquerda
Pois já cheirei por ai uma direita sozinha, tirana
Que nos arranca até os ossos,
A pele e o nome
Então, onde foi parar a vida?
A ética da vida?
A vida em primeiro lugar para viver
Vida, vida, vida, vida
A exigência para saber, para se ter, para ser...
E caso contrário não serei
Então, me conta uma história pra assim eu nascer
Hei você, quem você pensa que é?
Teu nome por acaso é Pelé?
Pra falar comigo desse jeito..
Ou será, o efeito do que foi usado depois das 4 horas
Que te faz esquecer e apenas lembrar do que quer, daquilo que não se conta a ninguém
Mas mesmo assim, meu caro, te compreendo até agora e peço que me escute também...
Não, não, não
Tente me dizer assim
Com tua mão apontando pra mim
que a direita é consequência da esquerda
Pois já cheirei por ai uma direita sozinha, tirana
Que nos arranca até os ossos,
A pele e o nome
Então, onde foi parar a vida?
A ética da vida?
A vida em primeiro lugar para viver
Vida, vida, vida, vida
A exigência para saber, para se ter, para ser...
E caso contrário não serei
Então, me conta uma história pra assim eu nascer
terça-feira, 5 de janeiro de 2016
Espécie de amor
Então, como doença parecida, surge o peso no peito, que numa visão analítica é o distúrbio do excesso de cigarro
Mas que na visão do céu, na cúpula iluminada, digamos assim nós mortais, resvala em deuses.. sussurra um sentido...
crucial cada gesto e expressão dessa tentativa de falar do que não reconheço,
do que me impele, como quase animal, à apenas reconhecer que agora há aquilo pelo que agir...
Mas que abismo precipita à minha frente, esse que novamente reclama a impossibilidade de um completo
e que mal entendido seria, nessa breve loucura, ser descoberto
Não haveria motivo nenhum para ti saber do que falo, já que ti não é sem o que aqui criei
Malicia covarde que julga, medindo e supondo que assim seria tão mais simples.. viver do oco, do vento vazio
Se amo... amo alguém?
Espero, que suspirando assim, sussurrem aos teus ouvidos a mensagem que não seria eu em minhas falhas capaz de falar
ouvirá do acaso uma semelhança de um olhar só
que inflama o maldito peito que só incomoda
e só ela da corpo denso à alma até agora em silêncio
fim.
Mas que na visão do céu, na cúpula iluminada, digamos assim nós mortais, resvala em deuses.. sussurra um sentido...
crucial cada gesto e expressão dessa tentativa de falar do que não reconheço,
do que me impele, como quase animal, à apenas reconhecer que agora há aquilo pelo que agir...
Mas que abismo precipita à minha frente, esse que novamente reclama a impossibilidade de um completo
e que mal entendido seria, nessa breve loucura, ser descoberto
Não haveria motivo nenhum para ti saber do que falo, já que ti não é sem o que aqui criei
Malicia covarde que julga, medindo e supondo que assim seria tão mais simples.. viver do oco, do vento vazio
Se amo... amo alguém?
Espero, que suspirando assim, sussurrem aos teus ouvidos a mensagem que não seria eu em minhas falhas capaz de falar
ouvirá do acaso uma semelhança de um olhar só
que inflama o maldito peito que só incomoda
e só ela da corpo denso à alma até agora em silêncio
fim.
sábado, 2 de janeiro de 2016
novo ano
Tem que vomitar
Jogar pra fora o passado
Ai nova força pra restaurar a mente num novo já
Essa passagem de ano é feliz
Estou concertado num século
Estou localizado num tempo
E saber sei lá o que tréco vem no futuro
E que futuro é esse que agora só se festeja
Explode o céu na mensagem de que estamos mais um momento sobre a terra
E quem dirá qualquer coisa sobre depois neste agora que tanto mostra-se
que de tanta vida faz florir a areia seca
É só essa coisa que me fez esquecer da palavra já que qualquer uma em milhões de quem v~e digamos que seja digamos que é
Só espero e quero que o conforto me diga de verdade algo que eu devo mesmo, algo que custa o suor de um grande amor
E que o resto deixe que seja novo, sem ganancia a não ser para coisas profundas que me arrancam os cabelos
A chance de uma poeira nos olhos que ñ incomode é alta, já que não muito se ve de novos ares - não aguardo mais que saia aquele bicho horrível das frestas
Novidades para a cronologia estanque, o direito de liberdade é sanção de lei, a subjetividade consequencia de uma brincadeira com as nuvens
E ainda nós dois achamos o mesmo coelho na cartola.
Jogar pra fora o passado
Ai nova força pra restaurar a mente num novo já
Essa passagem de ano é feliz
Estou concertado num século
Estou localizado num tempo
E saber sei lá o que tréco vem no futuro
E que futuro é esse que agora só se festeja
Explode o céu na mensagem de que estamos mais um momento sobre a terra
E quem dirá qualquer coisa sobre depois neste agora que tanto mostra-se
que de tanta vida faz florir a areia seca
É só essa coisa que me fez esquecer da palavra já que qualquer uma em milhões de quem v~e digamos que seja digamos que é
Só espero e quero que o conforto me diga de verdade algo que eu devo mesmo, algo que custa o suor de um grande amor
E que o resto deixe que seja novo, sem ganancia a não ser para coisas profundas que me arrancam os cabelos
A chance de uma poeira nos olhos que ñ incomode é alta, já que não muito se ve de novos ares - não aguardo mais que saia aquele bicho horrível das frestas
Novidades para a cronologia estanque, o direito de liberdade é sanção de lei, a subjetividade consequencia de uma brincadeira com as nuvens
E ainda nós dois achamos o mesmo coelho na cartola.
Assinar:
Postagens (Atom)